Adiamento das eleições continua em discussão nas instâncias políticas

Por Paulo Cesar Magella

23/03/2020 às 13h33 - Atualizada 23/03/2020 às 22h14

O adiamento das eleições municipais, proposto por setores, inclusive no Congresso, é um dado inédito na história recente, ao contrário da prorrogação de mandatos. Em 1980, para facilitar a coincidência dos mandatos, os prefeitos eleitos em 1976 ganharam mais dois anos. O beneficiado, então, foi o Mello Reis, que dirigiu a cidade por seis anos consecutivos. Seu sucessor, Tarcísio Delgado, também ficou seis anos à frente da Prefeitura, até 1988. A prática, no entanto, cessou e os prefeitos voltaram ao antigo modelo de quatro anos de mandato. O que se fala, agora, é apenas adiamento das eleições, mas a Justiça Eleitoral, por enquanto, não apoia a proposta. A ideia, no entanto, está ganhando corpo.

Senador defende pesquisa para avaliar possível adiamento

Em entrevista à Rádio CBN Juiz de Fora, o senador Carlos Viana defendeu a transferência do fundo eleitoral para a campanha de combate ao coronavírus, mas admitiu que uma nova data para as eleições não está fora de cogitação. Há a possibilidade de se fazer as eleições em dezembro, mas ele defende a coincidência em 2022, com a prorrogação dos atuais mandatos por mais dois anos. Vianna, no entanto, acha que uma pesquisa nacional seria a melhor forma para se tomar qualquer decisão.

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