Tribunal do Júri supera metas de julgamentos

Por Paulo Cesar Magella

22/07/2017 às 06h00 - Atualizada 21/07/2017 às 19h11

Em alta cotação

Relatório atualizado nessa sexta-feira, e já disponível na internet, aponta que o Tribunal do Júri de Juiz de Fora realizou um total de 54 sessões de julgamento, de 1º de janeiro a 11 de julho deste ano, com a realização de 230 audiências. No ano passado, foram 524 audiências e 211 júris. “Os números elevam a comarca a uma das com mais alta produtividade na realização de júris, em todo o estado”, destaca o juiz Paulo Tristão. Na sua avaliação, as ações desenvolvidas contribuem para minimizar a instabilidade social. E acrescentou: “O funcionamento regular e intenso da Justiça, com a realização do expressivo número de júris, tem provocado uma grande repercussão na comunidade de Juiz de Fora, e os impactos produzem até mesmo queda da criminalidade. As decisões dos júris repercutem junto às famílias das vítimas, aos réus, aos estudantes de direito, nas penitenciárias e no bairro onde o crime aconteceu. A imprensa também retoma o caso, que muitas vezes foi noticiado, e pode mostrar que a Justiça atuou. E condenações contribuem para minimizar a sensação de impunidade.”

Reparo

O Painel embolou a sopa de letrinhas que marca o cenário partidário no Congresso. A deputada Tereza Cristina, que vem causando preocupação ao seu colega Júlio Delgado, por articular apoio ao presidente Michel Temer, enquanto seus correligionários estão na oposição, é líder do PSB, e não do PMDB. Além disso, ela representa a bancada do Mato Grosso, e não Goiás, como foi grafado. O PMDB pode até ser destino se ela, de fato, formalizar a dissidência entre os socialistas.

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Área isenta

Tramita na Câmara Municipal projeto do vereador André Mariano alterando o modelo de cobrança na Área Azul na cidade. Ele quer que os idosos, que já têm espaço próprio nas ruas e em shoppings, sejam dispensados de pagamento. Hoje, a despeito da vaga, eles pagam como os demais usuários. A proposta do vereador ainda não chegou ao plenário, devendo passar por comissões, sobretudo por estabelecer renúncia financeira, que, na maioria das vezes, é de competência do Executivo.

Contra a gazeta

Também está nas comissões técnicas, ainda na Câmara, sem data para chegar ao plenário, uma proposta da vereadora Sheila Oliveira obrigando estabelecimentos de ensino público e privado a comunicarem aos pais quando o aluno faltar às aulas. Muitas escolas da rede privada já adotam essa prática. O projeto da vereadora define que a comunicação deve ser feita por telefone ou por aplicativo próprio. Ela considera que essa é uma forma de combater a evasão nas escolas, muitas vezes sem o conhecimento dos pais ou responsáveis.

Paulo Cesar Magella

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