Comenda Halfeld

Já estão definidos os agraciados com a Comenda Halfeld, a ser entregue no dia 31, na Estação São Pedro. São eles: Alexandre Nocelli, Associação de Proteção à Guarda Mirim de Juiz de Fora, Eduardo Antonio Salomão Condé, Eduardo Lourenço Borges, Elizabeth Jucá e Mello Jacometti, Elson Luiz de Oliveira Góis, Geraldo Augusto de Almeida, Gleizer Corrêa Naves, Herbert José Almeida Carneiro, Isauro José de Calais Filho, Israel Alves Rodrigues, João Márcio Teixeira Coelho, João Monteiro, José Alexandre Franco, José de Beça Moreira, Leonardo Guedes de Carvalho, Luiz Fernando Gramiani, Celeste, Marcelo Augusto Mathias da Silva (in memoriam), Márcio Antônio de Oliveira (in memoriam) ,Marcus Vinicius David, Mário Manzolilo de Morais, Paulo Tristão Machado Júnior, Pedro Carlos Bitencourt Marcondes, Sérgio Couto Rodrigues e Ubirajara Teixeira.

Estilo Itamar

O ex-presidente Itamar Franco tinha uma estratégia eficiente para evitar armadilhas como a gravação que o empresário Joesley Batista fez com o presidente Michel Temer. Primeiro, rejeitava qualquer conversa fora de padrões republicanos, mas o que garantia a transparência era a presença permanente de um terceiro. Itamar nunca conversava sozinho com quem quer seja, salvo com o assessores. No Palácio Jaburu, não recebia empresários, principalmente à noite, e nem dava margem para conversas atravessadas, como a que foi empreendida pelo empresário com Temer.

ACM constrangido

O fato mais notório desse hábito ocorreu quando o então senador Antônio Carlos Magalhães pediu-lhe uma audiência para fazer uma série de denúncias. Itamar aceitou o encontro no Palácio, mas, para surpresa de ACM, a reunião seria na frente da imprensa. Constrangido, o parlamentar apresentou apenas recortes de jornais como se fossem dossiês sobre adversários políticos sem qualquer fundamento. Acostumado a dobrar presidentes, Antônio Carlos Magalhães saiu do gabinete extremamente irritado, por ter sido desmascarado. Nunca mais falou com Itamar.

Decepção tucana

Tucanos ouvidos pelo Painel depois de sexta-feira têm evitado se pronunciar, mas, sob anonimato, não escondem sua decepção com o senador Aécio Neves, considerado por anos a principal liderança do PSDB em Minas Gerais, tendo sido governador por dois mandatos. O desapontamento, que já vinha se apresentando desde o envolvimento do parlamentar na Lava Jato, acentuou-se com as denúncias do empresário Joesley Batista, da JBS. O que se ouviu nas gravações foi um Aécio desesperado em busca de recursos e, ao mesmo tempo, boquirroto, quando aborda o papel do encarregado de pegar os R$ 2 milhões que ele precisava para pagar seu advogado.