Concursados querem ingresso imediato na PM

Por Paulo Cesar Magella

22/04/2019 às 21h00 - Atualizada 22/04/2019 às 19h40

A demora na realização do curso dos aprovados no concurso para ingresso na Polícia Militar mobilizou os aprovados, nessa segunda-feira, durante audiência na Assembleia, ocasião em que os deputados presentes se solidarizaram com o movimento. Há casos de aprovados que largaram empregos – até em multinacionais – para iniciarem o curso e agora estão sem recursos e sem saber a data da admissão. Além disso, o novo comando da PM passou a exigir novos exames de saúde, psicológico e toxicológico, entre outros. Os deputados pressionam o Governo por causa do déficit no efetivo, mas a gestão Zema argumenta que não há recursos para bancar tal empreitada no curto prazo. Representando o comando da PMMG na reunião, o tenente-coronel Edmar Pinto de Assis respondeu aos questionamentos apresentados. Ele declarou que o impacto financeiro da realização do curso neste ano seria de R$ 6 milhões por mês, o que seria muito relevante para um Estado em crise financeira.

Possibilidade de novos exames

O militar também abordou a exigência de novos exames. Ele considerou importante refazer o clínico, com o médico: “Não podemos receber o policial com algum problema físico. Além disso, os exames médicos têm validade”. Quanto a exames de sangue, ele avalia que a área de saúde da PM é que deve dizer qual a validade deles. “Não há no Governo a vontade de criar embaraços para quem vai ser servidor nosso”, revelou. Em relação ao exame psicológico, o comandante afirmou que está aguardando posicionamento da área de saúde. Mas adiantou que há sinais de que a solução será a que os candidatos esperam: de não terem que repeti-lo.

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