Minas tem disputa polarizada para a presidência e Governo do Estado

Por Paulo Cesar Magella

21/02/2022 às 12h04 - Atualizada 21/02/2022 às 15h24

Pesquisa do Instituto F5 Atualizada Dados, a pedido do jornal Estado de Minas, não traz novidades na corrida presidencial em Minas Gerais. O ex-presidente Lula, com 36,1% continua liderando as intenções de voto, seguido do presidente Jair Bolsonaro, com 27,7%. Os demais candidatos continuam estacionados na casa de um dígito, o que sinaliza sérias dificuldades para a chamada terceira via. O ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) tem 7,2%, enquanto o pedetista Ciro Gomes ocupa a quarta posição com 3,8%. O deputado André Janones (Avante), que está cotado também na disputa ao Governo de Minas, tem 2,6%, enquanto o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) convence apenas 1,2% dos mineiros. Os demais pré-candidatos não chegaram, sequer, a 1%. A pesquisa, feita por telefone, ouviu a opinião de 1.560 eleitores entre os dias 14 e 17 deste mês. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Zema e Kalil bem à frente dos demais candidatos

Repetindo o cenário da presidência da República, a disputa para o governo de Minas também está polarizada. O governador Romeu Zema (Novo) tem 46,8% das intenções de voto, enquanto o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), tem apoio de 17,4% dos mineiros. O mais próximo de ambos é André Janones (Avante), com 7,3%. Os demais candidatos também estão na faixa de apenas um dígito. O número de indecisos é de 13,5%.

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Número de indecisos impressiona na corrida para o Senado

A corrida ao Senado chama a atenção pelo número de indecisos e em branco. 39,8% dos mineiros não sabem em quem votar para a única vaga disponível, enquanto 22,9% estariam dispostos a não apontar nenhum candidato. Entre os votos válidos, a liderança é de Cleitinho Azevedo (Cidadania), com 10,3%, seguido por Reginaldo Lopes (PT), com 8,3% das intenções de voto. O ex-ministro Marcelo Álvaro Antônio, que se apresenta como candidato preferido do presidente Bolsonaro, tem 3,2%, enquanto o senador Alexandre Silveira, que ficou na vaga de Antônio Anastasia, agora ministro do TCU, tem problemas para se reeleger. Se a eleição fosse hoje, teria apenas 2,7% dos votos.

 

 

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