Brant não é candidato ao Governo de Minas, mas, se convidado, pode pensar

Por Paulo Cesar Magella

19/08/2021 às 18h07 - Atualizada 19/08/2021 às 22h18

O vice-governador de Minas, Paulo Brant, filiado ao PSDB desde a última segunda-feira, disse que não tem planos pessoais para as eleições do ano que vem, mas admitiu que, se for convidado, não fugirá a uma possível candidatura ao Governo de Minas. “Nunca seria um candidato de mim próprio. Se for dentro de um projeto que valha a pena e ligado aos meus valores e às minhas ideias, certamente aceitaria.” Em entrevista à Rádio Transamérica Juiz de Fora, Brant disse que sua volta ao partido tem por objetivo, também, a participação no debate nacional. Ele não vê problemas na apresentação de quatro pré-candidaturas do PSDB à Presidência da República. “Se for bem conduzido, reflete a força do partido. A maneira como a prévia será desencadeada não pode deixar sequelas. O partido pode, ou não, ter candidatura própria à Presidência da República, mas não pode ter uma posição fechada. As prévias devem servir para fazermos o que no Brasil não se faz há muito tempo: discutir projetos. Não pode ser uma eleição do não, isto é, do não a Lula, do não a Bolsonaro. O caminho é discutir uma agenda e engrossar o caldo do debate político, hoje muito ralo.” O vice-governador questiona a polarização ora explicitada entre as duas candidaturas. “Ela é tóxica e inviabiliza qualquer estratégia de desenvolvimento.” Ele defende a discussão para se encontrar alternativas. “Seria incompetência da classe política se ela não for capaz de gerar uma outra opção para o país”, destacou.

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