Fé e razão

Por Paulo Cesar Magella

18/09/2014 às 07h00 - Atualizada 17/09/2014 às 20h52

Em entrevista ontem à Rádio Solar AM, o sociólogo José Mário da Silva, do Departamento de Ciência e Religião da UFJF observou que é possível dissociar política da religião, sobretudo entre os candidatos, mas advertiu que entre os eleitores a separação de fé e razão não é tão simples. Embora o Governo, oficialmente, seja laico, ele observou que o país tem uma forte formação religiosa, o que torna o emocional forte componente na definição do voto. “Não queremos unir a razão com a fé na condução do Governo, pois o Estado é laico, mas o eleitor não tem meios de fazer essa dissociação.” José Mário considera, porém, que, apesar de o eleitor ter dificuldade na separação, ele percebe quando os candidatos estão fazendo essa mistura deliberadamente. “Basta olhar as contradições.” No seu entendimento, são os princípios políticos que deveriam nortear a definição do voto.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.



Leia também