Secretário aponta prioridades no combate à violência

Por Paulo Cesar Magella

18/07/2019 às 14h37 - Atualizada 18/07/2019 às 16h58

Ainda sem data para votação, já está na Câmara Municipal a proposta  de implantação do Conselho Municipal de Segurança Pública, elaborada pela Secretaria de Segurança Urbana, após debates com vários segmentos, inclusive com a própria Câmara. De acordo com o secretário José Sóter Figueirôa, o outro tema em questão na sua pasta  é o Plano Municipal de Segurança Pública, cujo esboço ele levou ao Ministério da Justiça, que se firma em torno de três eixos. O primeiro tem como mote a participação popular. Ao participar do Pequeno Expediente, quadro de entrevista da Rádio CBN Juiz de Fora, ele enfatizou que a comunidade tem papel importante nas discussões. O segundo eixo será a integração das forças de segurança. De acordo com Figueirôa, o trabalho conjunto entre as polícias Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal e Guarda Municipal é estratégico para a implementação de ações. Para tanto, deve ser criado um Centro Integrado para definir as medidas.

Repressão é um dado, mas ações sociais são necessárias

Ainda na entrevista, José Sóter Figueirôa destacou que o terceiro eixo seria a segurança do cidadão e a interlocução com instâncias sociais. No seu entendimento, a repressão por si só não basta, havendo necessidade de medidas de integração da sociedade que já podem ser encontradas no programa “Fica Vivo”, do Governo estadual, cujo foco é redução dos crimes contra a vida. Para o secretário, o programa é um parceiro importante, embora tenha destacado que outras fontes também participam do mesmo modelo. Ele anunciou para os dias 29 e 30 de agosto a Conferência Municipal, cujo foco será a discussão de políticas de combate à violência. Para tanto, serão realizados vários painéis com a participação de setores militares e civis. A implementação do Plano Municipal e o papel da Guarda Municipal neste projeto também estarão na pauta.

PUBLICIDADE

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.



Leia também