Políticos se preparam para janela de filiações partidárias

Por Paulo Cesar Magella

18/01/2018 às 06h30 - Atualizada 17/01/2018 às 21h07

Esperando a janela

O mês de março, quando estará aberta a janela de filiações partidárias, será decisivo para a definição dos cenários que o eleitor terá pela frente até as eleições de outubro. A razão está nas articulações, sobretudo para os cargos majoritários. As pesquisas que transitam pelos gabinetes apontam o governador Fernando Pimentel disparado à frente de seus eventuais oponentes, o que tem reforçado o interesse de setores do MDB em continuar na base governista. Um deles foi claro: não se trata de respaldar o projeto do Pimentel, é por interesse pessoal de cada deputado, que, na atual circunstância, está olhando apenas para o próprio umbigo. Acrescentou que, se houver algum candidato que faça frente ao governador, esse quadro pode até mudar, já que os políticos agem de acordo com suas conveniências eleitorais.

Perto do DEM

Um desses nomes seria o do deputado Rodrigo Pacheco (MDB), hoje sem espaço dentro da própria legenda. Presidente da poderosa Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, ele contrariou interesses do próprio Michel Temer, ao levar adiante o processo contra o presidente, que acabou rejeitado pelo plenário. Rodrigo, segundo se conversa em Belo Horizonte, está compromissado com o DEM, devendo confirmar sua filiação no dia 9 de março. De acordo com o jornal “O Tempo”, de Belo Horizonte, até o senador Aécio Neves estaria envolvido nessa articulação para se manter “vivo” no jogo político de Minas. O senador diz que vai tentar a reeleição, mas precisará de um nome forte para ajudar a impulsionar esse projeto.

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Pesquisa alerta

Como esse nome não está sendo encontrado dentro do PSDB, uma vez que o senador Antonio Anastasia já afastou a possibilidade de ser ele o candidato, os tucanos têm como plano B apoiar um candidato de outra legenda. No DEM, Rodrigo seria um nome leve. O ex-presidente da Assembleia Dinis Pinheiro, ora filiado ao PP, tenta ser o nome respaldado pelo PSDB, mas as pesquisas têm sido perversas com sua pretensão. Ele não se descola da casa de um dígito, valendo o mesmo raciocínio para o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda. Este tenta, primeiro, convencer o interior, já tendo visitado mais de cem cidades, para, só depois, investir na capital, que governou por dois mandatos e saiu com grande aceitação.

Meia-entrada

O prefeito Bruno Siqueira sancionou projeto de lei de autoria do vereador Wanderson Castelar assegurando aos profissionais da educação básica – aqueles definidos na forma da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -, no exercício da profissão, o pagamento de meia-entrada em estabelecimentos culturais e de lazer da cidade, compreendendo-se os cinemas, os teatros, os museus, os circos, as casas de shows e quaisquer outros ambientes, públicos ou particulares, em que se realizem espetáculos artísticos e/ou culturais, no município de Juiz de Fora.

 

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