Painel 14-01-2017

Por Michele Meireles

14/01/2017 às 07h00 - Atualizada 13/01/2017 às 18h26

Alta temperatura

O presidente da Câmara, Rodrigo Mattos, terá trabalho nas reuniões da nova Câmara. Ontem, em mais um capítulo de um enfrentamento que começou muito antes da posse – já havia debatido fortemente durante debate na Rádio CBN -, os vereadores Roberto Cupolillo (PT) e Charlles Evangelista (PP) voltaram a se enfrentar. Desta feita, por conta dos massacres nos presídios do Norte do país. Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Betão fez duras críticas ao sistema ora adotado, no que foi contestado por Charlles. No primeiro mandato, ele considera que os presos, ao praticarem crimes, conhecem o que os espera no cárcere. Ambos só chegaram ao consenso num ponto: vão se enfrentar outras vezes.

Volta a Minas

O senador Aécio Neves, como já destacaram os jornais “O Globo” e “Folha”, estaria de malas prontas para voltar a Minas, não apenas por causa da eleição que terá que enfrentar em 2018, para renovar o seu mandato, mas para retomar a hegemonia da legenda, especialmente em Belo Horizonte, onde enfrentou dois revezes importantes: em 2014, quando disputava a Presidência, e no ano passado, quando seu candidato perdeu a Prefeitura.

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Mais votos

O deputado Marcus Pestana, um dos políticos mais próximos do senador, confirmou a mudança, mas acredita que ela só vá ocorrer no segundo semestre. Ainda destacou que os tucanos, a despeito dos números ruins da capital, saíram vitoriosos no último pleito com vitórias expressivas nas cidades-polo de Minas e citou o caso de Juiz de Fora, em que o PSDB emplacou o vice, Antônio Almas, na chapa vitoriosa encabeçada pelo prefeito Bruno Siqueira.

Sete demandas

Pestana está preocupado com a Agenda Brasil e adverte que o país precisa cumprir pelo menos sete pontos que considera vitais: reforma da Previdência, que torne o sistema justo, equilibrado e sustentável; reforma do mercado de trabalho; superando a rigidez da CLT dos anos 1940 e flexibilizando regras para uma economia dinâmica e flexível; reforma tributária – menos distributiva e mais simplificadora e racionalizações, visando aumentar a eficiência da economia; reforma política, que precisa ser efetivada até setembro; aceleração das parcerias público-privadas; implementação de reforma do ensino médio e lapidação do Plano Nacional de Segurança.

Michele Meireles

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