Ponto de corte com o voto distritão preocupa, e políticos já fazem conta

Por Paulo Cesar Magella

13/08/2017 às 06h00 - Atualizada 12/08/2017 às 17h38

Fazendo contas

Antes mesmo de o Congresso votar em plenário a adoção do distritão, os políticos já fazem contas. O deputado Isauro Calais revelou que as projeções iniciais indicam que o ponto de corte para deputado estadual será de 55 mil votos, enquanto que para federal ele deve se situar entre 75 mil e 80 mil votos. O número de candidatos deve cair de forma expressiva, pois os personagens que entravam no jogo já de olho na carona dos mais votados, por conta do quociente eleitoral, irão desistir ao perceberem que não terão chances. Se no último pleito cerca de mil se apresentaram como candidatos, a previsão é de que caia para 500 em 2018.

Distritão

A proposta de reforma política capitaneada pelo distritão, que prevê a eleição dos mais votados, independentemente dos votos obtidos pelo partido ou coligação, se estivesse em vigor na eleição do ano passado, provocaria alterações profundas na formação da Câmara Municipal. Cinco dos atuais vereadores perderiam suas cadeiras: Charlles Evangelista (PP), Júlio Obama (PHS), Adriano Miranda (PHS), Sargento Melo (PTB) e Wanderson Castelar (PT). Por outro lado, estariam eleitos: Valdemir Oliveira (PTN), João do Joaninho (DEM), Negro Bússola (PEN), Jucelio Maria (PSB) e José Laerte (PSDB).

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Uma mudança

No caso das bancadas de Juiz de Fora na Assembleia de Minas e na Câmara dos Deputados, a adoção do distritão implicaria apenas uma novidade: Leonardo Moreira (PSDB), que é filho do ex-deputado Edmar Moreira, estaria eleito para a Assembleia de Minas. Ele se somaria a Lafayette Andrada (PSD), Isauro Calais (PMDB), Missionário Márcio Santiago (PTB), Noraldino Júnior (PSC) e Antônio Jorge (PSDB). Já a bancada federal continuaria a mesma, com Júlio Delgado (PSB), Margarida Salomão (PT) e Marcus Pestana (PSDB).

Pelo idoso

O prefeito Bruno Siqueira sancionou lei aprovada pela Câmara, de autoria da vereadora Ana Rossignoli (PMDB), estabelecendo ações socioeducativas e preventivas ao combate da violência contra as pessoas idosas, na rede pública e privada de ensino. As medidas, como justificou a vereadora, “buscam conscientizar e combater todas as formas de discriminação à terceira idade. Elas serão realizadas por meio de campanhas informativas e palestras na rede pública municipal.

Paulo Cesar Magella

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