Disputa retórica

Por Paulo Cesar Magella

07/11/2021 às 08h00 - Atualizada 06/11/2021 às 20h50

O deputado Júlio Delgado (PSB) utilizou sua conta no Twitter para reagir aos críticos por ter votado a favor da PEC dos precatórios apresentada pelo Governo e aprovada em primeiro turno na Câmara Federal. “Para aqueles que me cobram um posicionamento sobre o voto a favor da PEC dos precatórios, eu digo: não vou entrar nessa disputa de retóricas entre Lula e Bolsonaro. Até mesmo porque Bolsonaro será derrotado nas próximas eleições, e espero que não pelo Lula.”

Renda mínima

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O deputado esclareceu que votou contra quem gostaria de manter o legado do Bolsa Família ao ex-presidente Lula. “Alguns a favor em defesa do presidente; outros – e eu me incluo – pela coerência de garantir uma renda mínima aos mais necessitados sem deixar de atender os beneficiados pelos precatórios.” Júlio classificou de incoerentes os parlamentares que sempre foram contra a PEC, mas sempre brigaram contra o teto de gastos e agora defendem o limite para a saúde e para a educação.

Apoio a Ciro

Uma das principais lideranças do PDT, o deputado Mário Heringer, também pelas redes sociais, comentou o desempenho de seu partido, que, em maioria, apoiou a PEC dos precatórios, que ele chama de predatórios. “Não posso fazer nada. As explicações não satisfarão a todos. Sou e serei militante da candidatura de Ciro Gomes, mesmo que ele não queira.”

Bancada Feminina

A deputada Sheila Oliveira (PSL) será uma das vice-líderes da Bancada Feminina, cuja instalação ocorreu na última sexta-feira. O grupo de nove parlamentares terá como líder a deputada Leninha (PT), enquanto Sheila terá como parceira na vice-liderança a deputada Laura Serrano (Novo). A bancada constituirá em agrupamento suprapartidário integrado por todas as deputadas, tendo sua líder as prerrogativas asseguradas pelo Regimento Interno aos líderes de bancada ou bloco parlamentar quanto ao uso da palavra. O deputado Agostinho Patrus, presidente da Assembleia, também promulgou a Resolução 5.590, que cria a Procuradoria da Mulher, cujas atribuições são, entre outras, receber e analisar denúncias de discriminações e violências contra a mulher, encaminhando os casos aos órgãos competentes, bem como promover cursos de formação, contribuindo para aumentar a participação e a representatividade das mulheres nos espaços decisórios.

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