Em campanha, políticos discutem apoios, reagem a críticas e apresentam programas de governo

Por Paulo Cesar Magella

07/09/2022 às 12h00 - Atualizada 07/09/2022 às 09h23

Embora tenha ressaltado que nunca subiu no palanque de Jair Bolsonaro na campanha de 2018, o governador Romeu Zema (Novo) indicou que entre o presidente e o ex-presidente Lula, deve ficar com o primeiro. Ele deu tal declaração durante sabatina organizada pelos jornais Valor, O Globo e CBN nesta terça-feira. Na entrevista, Zema, reconheceu que há corrupção na gestão de Jair Bolsonaro (PL), mas “em escala menor”. O candidato comparou os 14 anos do PT no Palácio do Planalto em relação ao atual presidente e afirmou que, para ele, “PT significa corrupção”.

Kalil reage a criticas e se diz preparado para embates

Com apenas um encontro em sua agenda, na Universidade Fumec, em Belo Horizonte, no qual foi aplaudido e vaiado por uma audiência dividida, o candidato Alexandre Kalil (PSD) disse não se importar com os adversários, pois aprendeu a não ter medo quando era presidente do Atlético Mineiro. Ressaltou que não briga com amigos por política e nem futebol, por respeitar suas opiniões. E ironizou: “E eu posso ser eleito prefeito, governador, presidente, até o Papa, mas nada vai superar a minha Libertadores de 2013 (com o Galo)”, disse Kalil.

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Pestana apresenta Programa de Governo

Com cerca de cem páginas, o Programa de Governo do tucano Marcus Pestana – apresentado na noite de segunda-feira, em Belo Horizonte – aborda todas as ações do Estado com destaque especial à economia. Ele concorda com a situação caótica das finanças de Minas em 2019, mas questiona o Regime de Recuperação Fiscal ora em tramitação na Assembleia. Para Pestana, é fato o “déficit financeiro gigantesco e o acúmulo de débitos com servidores, fornecedores e municípios. É também verdade que a gestão corrente realizou um corte no custeio importante e louvável.

Critica ao programa de recuperação fiscal

Para os tucanos, “no entanto, o custeio, retirados os salários, representa muito pouco no total das despesas. Tanto assim que o programa desenhado para a reestruturação das finanças do Estado consistia em diversas ações estruturais de venda de ativos (Cemig, Copasa, Gasmig, Codemig, etc) e na aprovação do Regime de Recuperação Fiscal. Nenhuma dessas ações foi efetivada, por incapacidade absoluta do Governo de se articular com a Assembleia. Culpa do presidente da Assembleia?”, destacou.

Paulo Cesar Magella

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