O que disse Bolsonaro aos empresários de Juiz de Fora

Por Paulo Cesar Magella

06/09/2018 às 14h14 - Atualizada 06/09/2018 às 14h14

O candidato à presidência, Jair Bolsonaro, ao falar para lideranças durante o Encontro Empresarial, no início da tarde, em Juiz de Fora, reafirmou o discurso que tem feito pelo país afora de defesa da família, de combate intenso à corrupção e de defesa da livre iniciativa. Interrompido em vários momentos por aplausos, reagiu às críticas do tucano Geraldo Alckmin e até gostou do embate que este trava com o presidente Michel Temer, no qual ambos trocam acusações em torno do ministério. O candidato do PSDB acusa o Governo e o presidente lembra que o PSDB é quem apoiou sua gestão, sendo que alguns deles ainda continuam no primeiro escalão. “Tem que ser independente. Vocês estão vendo o segundo desabafo do Temer. De vez em quando a gente elogia, coisa rara, em que ele bate no Alckmin e este critica o Governo. O Alckmin vai manter esses mesmos ministros que estão aí, que levam à ineficiência do Estado e à corrupção.

Fusão de ministérios

Falando aos empresários, disse que não quer ser patrão, por não ser maluco. “Esse cipoal de leis, decretos e instruções normativas não deixa o mercado se equilibrar e se acertar para o bem de todos. Os países que adotaram o livre mercado deram certo”. Bolsonaro reafirmou que o economista Paulo Guedes será um superministro, ocupando as pastas da Fazenda e do Planejamento. Também confirmou a fusão dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. “Para acabar com a indústria da multa. Quem aguenta isso no Brasil? A proposta é mudar isso”.

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Fim do Conselho

Ainda na sua fala, Bolsonaro falou sobre segurança e observou que terá que jogar pesado no combate à violência. Dar retaguarda jurídica aos policiais e colocar um ponto final no que classifica de invenção do Conselho Nacional de Justiça a audiência de custódia. “Qual a diferença entre furto roubo e latrocínio. Prende quando ele comete o furto”. Rechaçou o discurso da superlotação das cadeias. “Problema de quem comete o crime”.

Paulo Cesar Magella

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