Pontos extremos

Por Paulo Cesar Magella

06/02/2021 às 06h58 - Atualizada 05/02/2021 às 21h56

Se os partidos de oposição não replicarem aqui o que ocorreu nos Estados Unidos, dificilmente vão conseguir derrotar o presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. De acordo com o cientista político Rubem Barboza, a vitória do senador Rodrigo Pacheco e do deputado Arthur Lira para a presidência do Senado e da Câmara Federal, respectivamente, foi um recado para os oposicionistas. Ele considera que a busca de um candidato de centro para enfrentar a máquina do Governo é um equívoco. “Se a oposição está esperando se reunir apenas no segundo turno, tudo ficará difícil. O lançamento simultâneo das candidaturas de João Doria, Lula (ou Fernando Haddad) e Ciro Gomes será um problema, pois eles vão se comer já no primeiro turno. Precisam entender que um extremo é Bolsonaro e a oposição deve ficar do outro. O desafio da oposição é perceber que não tem essa de política de centro, que fique longe da direita ou da esquerda. O enfrentamento é a Bolsonaro”, destacou. Nos EUA, o Partido Democrata, depois da derrota de Hilary Clinton, percebeu que só a união em torno de um projeto, no caso Joe Biden, poderia, vencer e aí todos os setores, de dentro e fora da política, caminharam juntos.

 

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