Metas para 2020

Por Paulo Cesar Magella

05/02/2019 às 07h01 - Atualizada 05/02/2019 às 07h28

O calor da tarde de sábado, quando a temperatura passou dos 30 graus, não diminuiu o ritmo das articulações políticas já com vistas a 2020. O vereador Cido Reis (PSB) recebeu em sua casa a visita de seu colega de Câmara Sargento Mello Casal (PTB) para uma avaliação do cenário pré-eleitoral. Foi uma conversa longa, ocasião em que definiram que pode acontecer até uma dobradinha entre eles na disputa pela Prefeitura Municipal. A ordem de como ela se formaria é assunto para outras ocasiões. Há também outra questão: desde as eleições municipais de 2016, quando viveu sua primeira experiência nas urnas, o nome na pauta do PSB como candidato a prefeito é o do empresário Wilson da Rezato.

Fogo no circo

No seu primeiro dia de Congresso, o deputado Charlles Evangelista já mostrou que não pretende ser um mero coadjuvante na Câmara dos Deputados. Já na eleição para a Mesa, enfrentou a resistência de seus colegas de PSL e disputou a segunda vice-presidência da Câmara Federal. Não levou e ainda comprou uma briga e tanto. De acordo com a coluna Painel, da “Folha de S. Paulo”, ele poderia até ser convidado a deixar o PSL, pois o indicado tinha sido o deputado Luciano Bivar, de Pernambuco, um dos dirigentes nacionais da legenda.

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Não vai sair

Em entrevista à Rádio CBN, Charlles disse que desconhecia a articulação para fazer de Bivar o segundo vice-presidente, mas gostou do resultado, pois obteve expressivo apoio da bancada mineira e dos deputados de primeiro mandato. Ao ser lembrado do desconforto que causou dentro do partido, especialmente entre os líderes da legenda, Charlles disse que iria procurar o deputado Luciano Bivar para conversar e esclarecer o que ocorreu. Ele não acredita em pressão para se desligar do PSL, mas adiantou que não tem a menor intenção de sair.

Briga pelo protagonismo

Assessores dos deputados Sargento Rodrigues (PTB) e Beatriz Cerqueira (PT) amanheceram a segunda-feira na porta da Assembleia para ver quem registraria primeiro o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a tragédia de Brumadinho. Ganhou o deputado, cujo requerimento foi acolhido na frente pela Mesa Diretora. Desta forma, ele já tem lugar assegurado na CPI, embora não possa presidi-la nem ser seu relator. Os demais membros serão indicados pelas bancadas.

Paulo Cesar Magella

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