Com 856 municípios, Minas tem apenas 16 postos de medicina legal em sede própria

Por Paulo Cesar Magella

04/11/2020 às 18h33 - Atualizada 04/11/2020 às 18h33

Dos 61 postos de Medicina Legal existentes no Estado, apenas 16, ou 26,3% deles, – entre eles o de Juiz de Fora – contam com estrutura física própria. Os outros 45 funcionam em locais como funerárias, cemitérios e hospitais, cedidos para que a Polícia Civil possa fazer necropsias. Os números foram divulgados, nesta quarta-feira pela chefe da Divisão de Medicina Legal do Interior da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) da Polícia Civil, Tatiana Telles e Koeler de Matos, durante audiência pública na Assembleia. O chefe da Polícia Civil de Minas, Wagner Pinto de Souza, disse que o problema da Polícia Civil não é exclusivo da perícia técnica. “Temos muitos problemas estruturais, de recursos. É difícil dividir um bolo pequeno para uma grande família”, argumentou. Ele relatou que, nos últimos dois anos, a Polícia Civil não recebeu nenhum investimento, contando apenas com recursos para custeio, R$ 128 milhões no ano passado e R$ 92 milhões neste ano.

Venda de prédio da Cemig causa preocupação na Assembleia

Também na Assembleia, a Comissão de Minas e Energia aprovou pedido de informação, de autoria do deputado Ulysses Gomes (PT) pedindo esclarecimentos sobre uma possível venda do edifício-sede da Cemig, em Belo Horizonte. O deputado quer a confirmação e, se isso de fato ocorreu, cobrou dados sobre a avaliação do Conselho quanto à pertinência do negócio. Não se trata da privatização da empresa – uma das metas do governador Romeu Zema – e sim do prédio apenas.

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