Painel 03-09-17

Por Paulo Cesar Magella

03/09/2017 às 07h00 - Atualizada 06/09/2017 às 18h54

Opinião das ruas
Se a reforma política não der em nada, o deputado Marcus Pestana (PSDB), já no dia 7 de outubro – prazo final para mudanças com vistas às eleições de 2018 -, começará a recolher assinaturas dos colegas para um plebiscito, junto com as eleições municipais de 2020, para indagar o eleitor sobre o que ele quer em termos de reforma e até de regime, se presidencialismo ou parlamentarismo. O tucano, que foi um dos mais ativos membros da comissão que analisou a questão, não esconde o seu desapontamento. “Desse mato não sai cachorro.” Pestana está pessimista com o que será discutido nesta semana em Brasília.

Cláusula tímida
Os deputados devem aprovar uma cláusula de barreira tímida e a implantação das federações, que seriam uma cópia mal elaborada do atual modelo de coligação. Por elas, os partidos podem se unir, mas terão que manter a aliança em toda a legislatura. Além disso, precisam ter identidade ideológica, o que seria aferido com base nos programas de governo. No mais, só questões de baixo impacto devem entrar na agenda.

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Clima tenso
A Executiva Estadual do PMDB deve discutir em breve a situação das coordenações estaduais, criadas pelo atual presidente, Toninho Andrade. Na última reunião, o clima ficou tenso por conta dessa medida, uma vez que, segundo adversários do presidente, não teria sido discutida pelo diretório. Esta é apenas mais uma etapa do embate entre Andrade e o deputado Adalclever Lopes, que tenta manter o PMDB na base do governador Pimentel, enquanto o vice busca outros caminhos. Um deles, a aliança com o PSDB.

Plurianual
O vereador Adriano Miranda (PHS) aproveitou reunião ordinária para apresentar o que seria, segundo ele, fruto de insatisfação coletiva, embora os demais vereadores não tenham se manifestado em torno do Plano Plurianual. De acordo com o vereador, “enquanto projetos como os de fomento à agropecuária foram encorpados, outros foram deixados de lado”. Como exemplo citou a situação das políticas públicas para pessoas com deficiência. “Para esse fim, não foi destinado nenhum centavo até 2021.” Não houve críticas ao vereador. Ao contrário, nos bastidores, vários destacaram a posição.

Pisca-alerta
Está nas comissões técnicas da Câmara projeto conjunto dos vereadores Antônio Aguiar e Kennedy Ribeiro, ambos do PMDB, autorizando parada de automóveis, por prazo máximo de dez minutos, com pisca-alerta ligado, em frente a farmácias, inclusive as de manipulação e drogarias. Na justificativa, argumentaram que “esta é uma forma de contribuir para a melhoria da mobilidade urbana, além de facilitar a vida do cidadão na aquisição de produtos farmacêuticos, sendo, inclusive, em algumas situações de urgência e emergência”. O mesmo projeto veda o estacionamento caso não seja para esse fim específico, salvo nos dias em que os estabelecimentos não estiverem funcionando.

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Paulo Cesar Magella

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