Antônio Almas sanciona Plano Diretor

Por Paulo Cesar Magella

03/07/2018 às 07h00 - Atualizada 03/07/2018 às 07h17

Aprovado pela Câmara, o Plano Diretor do Município será sancionado nesta terça-feira (3), às 14h, pelo prefeito Antônio Almas. Ele pretende dar tom solene à sanção por conta da importância do texto. O plano diretor, como o próprio nome destaca, é o principal instrumento da política urbana brasileira. Conforme os artigos 39 e 40 do Estatuto da Cidade, o plano diretor é “o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana”. É ele que deve promover o diálogo entre os aspectos físicos/territoriais e os objetivos sociais, econômicos e ambientais que temos para a cidade. O plano deve ter como objetivo distribuir os riscos e os benefícios da urbanização, induzindo um desenvolvimento mais inclusivo e sustentável.

Pela manhã

Embora tenha decretado ponto facultativo a partir das 10h, dessa segunda-feira (2), o prefeito Antônio Almas despachou pela manhã em seu gabinete, ocasião em que recebeu a visita da deputada Margarida Salomão. Não disse o que foi conversado, mas a parlamentar, desde a gestão Bruno Siqueira – quem enfrentou em duas eleições -, tem mantido contatos com a Administração, sendo responsável por um expressivo volume de repasses fruto de suas emendas na Câmara Federal.

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Nome próprio

Em entrevista à Rádio Super, de Belo Horizonte, o deputado Adalclever Lopes reafirmou o projeto do MDB de candidatura própria, mas afastou a possibilidade de entendimentos com outras legendas, especialmente o PT, com quem vem fazendo dobradinha nas últimas eleições. Enquanto o presidente do partido, Toninho Andrade, não esconde seus contatos com o DEM de Rodrigo Pacheco, o presidente da Assembleia adverte que o projeto da candidatura própria deve ser a prioridade, sem margem para acordos em que o partido possa abrir mão da cabeça de chapa.

Repetindo 2014

A eleição para o Senado deste ano deve repetir o cenário de 2014, quando o ex-ministro Fernando Pimentel foi eleito governador derrotando o tucano Pimenta da Veiga. Na ocasião, os petistas lembravam em todos os eventos que Pimenta não tinha mais qualquer identificação com Minas, estando radicado em Brasília há mais de 20 anos. Agora o jogo se inverte. O pré-candidato ao Senado pelo Solidariedade, Dinis Pinheiro, diz que Dilma Rousseff, pré-candidata do PT, deveria disputar o Senado pelo Rio Grande do Sul, estado que adotou como berço político há mais de 20 anos. Segundo ele, a ex-presidente também não tem mais qualquer identificação com Minas.

 

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