Três candidatos disputam a presidência da Assembleia

Por Paulo Cesar Magella

03/01/2023 às 18h30 - Atualizada 03/01/2023 às 20h07

O governador Romeu Zema, embora tenha garantido que não irá exercer qualquer tipo de interferência, acompanha de perto as discussões em torno da sucessão do deputado Agostinho Patrus na presidência da Assembleia Legislativa. O nome mais próximo é o do deputado Roberto Andrade (Patriota), mas também faz parte da base do governo o deputado Antônio Carlos Arantes (PL), que não esconde a sua pretensão. O primeiro passo, então, seria definir essa questão sem que haja riscos de dissidência. Em meio a esse possível impasse, o emedebista Tadeu Leite tem conquistado adesões. O MDB apoiou Zema no primeiro turno, mas o parlamentar tem dito ser independente.

A nova direção da Assembleia é estratégica para o governador, a fim de garantir pelo menos o trâmite de matérias importantes. Ele terá mais folga na próxima legislatura, porque ampliou suas alianças, mas não tem, ainda, o quórum qualificado de 2/3, que significa 48 deputados, para permitir pautas importantes, como a privatização de ativos do Estado, a começar pela Cemig e pela Codemig. Esta já teve o aval das comissões técnicas, mas no plenário o debate é mais intenso.

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