CPI vai sugerir nova postura de mineradoras

Por Paulo Cesar Magella

02/05/2019 às 14h05 - Atualizada 02/05/2019 às 14h05

Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que vai investigar as causas e os efeitos da tragédia de Brumadinho, o deputado Júlio Delgado (PSB) disse que a CPI não irá atuar apenas pelo viés punitivo de cobrar responsabilidades, mas vai, também, sinalizar para o Congresso a adoção de pelo menos dez medidas para o setor das mineradoras, hoje com uma legislação, segundo ele, defasada. Ao participar do Pequeno Expediente, quadro de entrevistas da Rádio CBN de Juiz de Fora, o deputado destacou que a CPI não será irresponsável a ponto de inviabilizar as empresas, especialmente a Vale, uma das maiores geradoras de imposto e empregos do país, mas vai exigir que elas se modernizem, sobretudo na montagem de barragens, para dar fim à insegurança que afeta populações inteiras em seu entorno.

Na CPI da Assembleia, engenheiros ficam calados

Nesta quinta-feira, ao participarem de audiência na CPI instalada na Assembleia Legislativa, para também investigar as causas do acidente de Brumadinho, os engenheiros  Makoto Namba e André Yassuda, da consultoria alemã Tüv Süd Brasil, responsável pela declaração de estabilidade do reservatório que se rompeu, usaram da prerrogativa de não produzir provas contra eles próprios. Durante toda a sessão, a despeito das indagações, mantiveram-se em silêncio.

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