Nome de Bruno Siqueira continua na bolsa de apostas do PMDB para as eleições de 2018
Opções de Bruno
O prefeito Bruno Siqueira ainda não se manifestou sobre o fato, preferindo dar tempo ao tempo para avaliação do cenário, mas seu nome continua na bolsa de apostas do PMDB para as eleições de 2018. A questão central é para qual cargo ele estaria sendo reservado. Se depender de pessoas próximas, o prefeito tentará o Senado Federal, por tratar-se de uma oportunidade que só ocorre de oito em oito anos, isto é, com duas vagas para serem preenchidas. Como os atuais titulares, Zezé Perrella e Aécio Neves, dificilmente irão tentar a reeleição, o espaço fica mais amplo, embora dentro do próprio PMDB haja interessados. O que se diz em Belo Horizonte é que o deputado Adalclever Lopes, que mantém o partido na base do governo petista de Fernando Pimentel, tem dois caminhos: tentar ser o vice na reeleição do governador ou buscar uma vaga no Senado. Só que o atual vice-governador e presidente do diretório estadual, Antônio Andrade, teria pretensão semelhante. O Senado seria seu plano B.
Sem pressa
Disputar uma vaga na Câmara Federal é uma hipótese que não teria tanto apelo junto ao prefeito ou até mesmo ao seu grupo, mas não é uma hipótese plenamente descartada. Bruno estaria confortável no atual posto, a despeito da crise que acomete todas as prefeituras, vendo apenas no Senado uma opção que o levaria a mudar de patamar. Como o dia 7 de outubro é data para apenas aqueles que pretendem mudar de legenda, ele não tem pressa em bater o martelo.
Vai disputar
O presidente da Câmara, Rodrigo Mattos, que chegou a ser convidado a mudar de partido para disputar com mais conforto uma cadeira na Assembleia, continuará no PSDB, mas mantém o projeto de ser deputado estadual. Sua permanência se consolida pela própria configuração do diretório municipal a ser eleito nesta segunda-feira, com a participação de vários nomes de sua confiança em postos-chaves. A presidência do partido continuará com o atual vice-prefeito, Antônio Almas.
Pelo Regimento
Como o próprio vereador Wanderson Castelar pediu vistas, foi adiada a votação em segundo turno do projeto de sua autoria que estabelecia a obrigatoriedade de vereadores, prefeito, vice, secretários e diretores da administração indireta de apresentarem anualmente declaração de alteração de patrimônio. A matéria foi derrotada em primeiro turno e tornou-se motivo de polêmica, pois Castelar, em nota pelas redes sociais, culpou o presidente da sessão, Antônio Aguiar, de ter encaminhado a votação de modo a derrotá-la. Aguiar enfatizou, porém, que só cumpriu o que está previsto no Regimento Interno da Câmara e que, para não cometer equívocos, contou o tempo todo com o respaldo jurídico da diretora do Legislativo, Maria Aparecida Fontes Cal, especialista no assunto.