Debate entre prefeitos deve ser permanente para defesa de interesses comuns

Por Paulo Cesar Magella

01/09/2017 às 06h00 - Atualizada 31/08/2017 às 18h22

Demandas coletivas

O Encontro Regional de Prefeituras, previsto para o dia inteiro nesta sexta-feira (1º), terá uma pauta diversificada, de acordo com as demandas dos próprios municípios. A primeira discussão, no entanto, será meramente política. Trata-se da reforma, cuja conclusão ficou para a semana que vem. Embora tenham mandato até 2020, os prefeitos são parte diretamente interessada no tema, já que as eleições gerais refletem diretamente nos municípios. Muitos dos atuais chefes do Executivo podem, também, pleitear um novo mandato em outubro de 2018, como deputado federal ou estadual, dependendo do que for decidido pelo Congresso.

Pauta comum

Outro ponto em comum é a pauta dos municípios no Congresso, prevista para ser discutida às 11h30. Em Brasília tramitam vários projetos que afetam diretamente a vida das cidades e o caixa das prefeituras, como a reforma tributária que ainda não saiu do papel. Os municípios ficam com a menor parte, mas, na hora de prestar os serviços, a conta não segue a mesma proporção. Hoje, a maioria das prefeituras brasileiras tem sérios problemas de caixa, pois os serviços aumentam, e os repasses só caem. A Frente Nacional dos Prefeitos elencou cerca de 70 deputados para defenderem diretamente os seus interesses. Caso contrário, os prefeitos vão continuar à mercê da própria sorte.

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Nomeações

O “Atos do Governo” (Diário Oficial do Município) publicou nessa quinta-feira (31) a relação de 90 concursados aprovados em certame realizado pela Prefeitura de Juiz de Fora. A maioria irá ocupar a função de agente de atendimento público, mas também serão ocupadas funções de contador, motorista, analista de sistema até administrador, entre outras.

Grupos Centrais

As obras de recuperação do Palácio Santa Mafalda – Grupos Centrais – devem começar em meados do ano que vem, mas o projeto de recuperação deve ficar pronto até outubro. O local, que abrigava a Escola Estadual Delfim Moreira, está fechado há quatro anos por conta das suas condições precárias, que não permitem o uso pelos alunos. Desde o início do ano, vários deputados iniciaram pressões sobre o Governo para salvar o espaço, na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Braz Bernardino. A informação foi trazida pelo vereador Wanderson Castelar, após encontro com a subsecretária de Administração Escolar, Deise Machado, em Belo Horizonte.

Paulo Cesar Magella

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