Competências técnicas e comportamentais de um profissional da área financeira
Para trabalhar nesse setor, antes de qualquer outra coisa, o profissional deve gostar e ter habilidades com números, já que lidará com eles a todo momento.
O que seria das empresas sem um controle eficaz de seus recursos financeiros? Muito provavelmente um caos completo, uma vez que a falta de um controle adequado do que entra e sai do caixa da empresa afeta diretamente a sua saúde financeira e rentabilidade, podendo levá-la, inclusive, à falência.
É exatamente isso que um profissional da área financeira é responsável por prevenir. Ele garante que as operações fundamentais e diárias ocorram de forma correta, como também, faz planejamentos, gestão e análises de dados para as tomadas de decisões.
Para trabalhar nesse setor, antes de qualquer outra coisa, o profissional deve gostar e ter habilidades com números, já que lidará com eles a todo momento. Na hora de preencher uma vaga para o setor financeiro, muitos gestores ainda direcionam 100% da atenção para as competências técnicas dos candidatos, observando por exemplo, qual a sua formação acadêmica, seus conhecimentos em excel, impostos, tributos, NFs, conciliação bancária, DRE, fluxo de caixa, sistema ERP, quanto tempo de experiência, etc. Essas são competências que, de fato, são extremamente importantes, no entanto, não são as únicas que devem ser observadas.
Hoje, as competências comportamentais, também conhecidas como soft skills, tem sido muito avaliadas pelos recrutadores. Alguns exemplos dessas características são: comprometimento, foco, atenção, senso crítico, flexibilidade, proatividade, organização, liderança, inteligência emocional, visão sistêmica e estratégica, senso de planejamento e de prioridade, boa comunicação e espírito de equipe.
Essas habilidades precisam ser consideradas em um processo já que muitos profissionais são contratados por suas habilidades técnicas e desligados pela falta das competências comportamentais. E por que dessa afirmativa? Porque as habilidades técnicas são mais fáceis de serem aprendidas, já as comportamentais não, por se tratar de características pessoais.
Por exemplo, não adianta contratar um analista financeiro excepcional com os números e planilhas, mas que não tenha boa comunicação e inteligência emocional para lidar com os clientes e colegas de trabalho.
Partindo desse princípio, fica claro que, na hora de selecionar alguém para o financeiro de sua empresa é necessário ficar atento tanto para as competências técnicas, como, e, principalmente, para as competências comportamentais, a fim de ter uma maior assertividade na hora de encontrar a pessoa ideal para a vaga.