O escolhido de Lula
A indefinição do candidato Lula da Silva (PT) sobre seu eventual ministro da Fazenda faz o PT perder apoios no mercado financeiro, enquanto o ministro Paulo Guedes, com suas conhecidas ideias e metas, tem angariado votos para o presidente Jair Bolsonaro. O andar de cima da economia segue em stand by. Atento a isso, petistas graúdos começaram a espalhar entre portas que o preferido de Lula para o ministério, caso seja eleito, é Marcos Barros Lisboa. O economista foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda no primeiro Governo de Lula, de 2003 a 2005, e atualmente é diretor-presidente do Insper, instituição de ensino privada em São Paulo.
Briga pelo saldo
A quinta-feira foi de motim no Diretório do PSB em Minas Gerais e alívio na direção do Pros em Brasília. A executiva do PSB destinou para os candidatos de Minas apenas 3% dos R$ 268,9 milhões de seu fundo eleitoral. A turma cruzou os braços, e o partido corre para pacificar. Já o Pros só conseguiu ontem a liberação dos seus R$ 91 milhões em decisão no TSE. Uma ação de advogados do antigo presidente travava o repasse.
Franquias em alta
O setor de franquias vem registrando crescimento forte. O setor de alimentação ganha destaque no segmento, segundo a Associação Brasileira de Franchising: foodservice cresceu 9,1% e alimentação comércio e distribuição, 7%. No acumulado do ano, o setor registra alta de 10,7% em relação ao ano passado.
Acidentes em casa
Subiu no país o número de internações por acidentes de crianças e adolescentes. Pesquisa da ONG Aldeias Infantis SOS e do Instituto Bem Cuidar mostra que apenas em 2021 foram registrados mais de 110 mil casos de internações. Em relação a 2020, houve alta de 5,3% no total de casos na faixa etária de 1 a 14 anos. As principais causas registradas são quedas (44%), queimaduras (19%) e intoxicações (5%).
Seguro$
O setor segurador (exceto saúde e DPVAT) pagou em indenizações, benefícios, resgates e sorteios mais de R$ 212 bilhões entre junho de 2021 ao mesmo mês deste ano – um avanço de 26,9% sobre o período anterior. Os dados são da Confederação Nacional das Seguradoras. O valor representa 2,39% do PIB dos últimos quatro trimestres.
Falsa valorização
O Brasil vive uma falsa sensação de que tudo valorizou no período da pandemia da Covid-19, de carros a imóveis. Falsa tese. Ficou tudo muito inflacionado. E o brasileiro continua na UTI da inadimplência. Exemplo é o valor do aluguel no Rio de Janeiro, que segue acima da inflação. O preço médio de julho fechou em R$ 2.104 para apartamentos de dois quartos, alta de 1,7% no mês. Em 2022, o aluguel na capital subiu 12,2% acima da inflação, segundo o ImovelWeb.