Ricos e pobres
Faltavam eles: Jair Bolsonaro (PL) e o vice Braga Netto. Ontem ambos divulgaram no site do TSE seus patrimônios declarados. O presidente da República listou 13 bens, entre eles quatro casas e um apartamento, no valor total de R$ 2.317.554,73 – diferença de pouco mais de R$ 30 mil do oficializado em 2018. Já o vice na chapa, General Braga Netto, declarou oito bens, cuja lista cita, entre outros itens, dois apartamentos e R$ 43.694,13 em conta corrente no exterior. No total, R$ 1.631.986,81. O candidato mais rico é Felipe D’avila (NOVO), com R$ 24.619.627,66 declarados. Em segundo lugar está o ex-presidente Lula (PT), com R$ 7.423.725,78; seguido de Ciro Gomes (PDT) – com R$ 3.039.761,97 – e Simone Tebet (MDB), que possui R$ 2.323.735,38. Sofia Manzano (PCB) declarou R$ 498 mil; Vera Lucia (PSTU) tem R$ 8.805,00; e Leonardo Péricles (UP), o mais humilde, módicos R$ 197,31 numa conta.
BC Rio é Langoni
Chefão do Governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, batizou de Carlos Langoni o edifício sede do Banco Central no Rio de Janeiro. Langoni merecia mais, como ex-presidente do BC, vítima de Covid-19 em 2021. O Governo e Guedes dão tanta atenção para o banco no Rio que deixaram a Aeronáutica e a Anac extinguirem o heliponto da cobertura este mês – usado também por outros órgãos e autoridades federais na capital.
Brasil do Século 21
Desde que o Brasil se fez país, gaúchos e catarinenses trocam provocações. Mas o embate histórico conota ter chegado à academia. O curso de pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Maria (RS) presenciou ontem a apresentação on-line da tese do aluno Diego Miranda Nunes. Ele apresentou à banca de sete professores o tema “Ciberespaço e espacialidade dos corpos gordos de homens gays no contexto de Florianópolis – SC”. Isso mesmo que você leu. Até o fechamento da Coluna não tivemos informações do conteúdo e se foi aprovado. Procuramos também o aluno para elucidar esse título, sem sucesso.
Baixou a bola
Ex-jogador de futebol e campeão mundial, Romário Faria (PL) – que disputa pela segunda vez o Senado pelo Rio de Janeiro – empobreceu desde que foi eleito senador em 2014, quando mencionou ao TSE bens no total de R$ 1.311.189,82. Quatro anos depois, um salto: candidato ao Governo do Rio, o “Baixinho” listou 13 bens ao valor de R$ 5.583.493,30. Mas ontem apareceu no portal do TSE com patrimônio de R$ 684.228,11.
Sistema $
Foi um corre-corre no Sesc-DF ontem com a notícia revelada aqui de que o custo para a entidade do plano de saúde dos funcionários saltou de R$ 17 milhões para R$ 28 milhões. O caso pode chegar aos órgãos fiscalizadores, como Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União, que têm poder, por lei, de fiscalizar a verba do chamado Sistema S. O TCU e o MP já investigam investimentos do Senac-DF.
Geração Z investe
A Geração Z é a que mais recorre à internet para entender melhor sobre investimentos, criptomoedas e ações, segundo dados do Raio X do Investidor Brasileiro, pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Quando questionados sobre o principal meio utilizado para fazer um aporte, o aplicativo do banco foi a resposta de 54% dos investidores da turma dos 16 a 25 anos. Outros 15% preferem ir ao banco pessoalmente, e 11% o fazem por apps de corretoras.