Atrofia Vaginal – A inimiga do prazer da mulher


Por Marcelo Condé

13/08/2021 às 14h51- Atualizada 13/08/2021 às 14h52

A AVVAtrofia Vulvovaginal acontece em cerca de 50% das mulheres que estão na pós-menopausa ou foram submetidas a cirurgia para remoção de ovários e a tratamentos contra o câncer, como radioterapia e quimioterapia, mas pode ocorrer também em mulheres jovens, durante o período de pós-parto e amamentação ou devido ao uso de determinados medicamentos.

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Apesar da alta incidência da doença, pesquisas indicam que 70% dessas mulheres não relatam os sintomas ao ginecologista, por vergonha ou por desconhecimento das causas do problema.

Não se queixam porque acreditam que o desconforto sentido durante a relação sexual é uma resposta natural do corpo ao processo de envelhecimento, às sequelas do tratamento de câncer ou ao período de pós-gravidez e, por isso, não buscam ajuda.

E durante as consultas de rotina muitos dos próprios ginecologistas não costumam perguntar às pacientes se elas sentem sintomas relacionados à atrofia vulvovaginal.

Falta de relações sexuais agrava o problema

Os principais sintomas a que as mulheres devem estar atentas como indícios de AVV são: secura, ardor e prurido (coceira) vaginal ou na vulva, desconforto ou dor durante o ato sexual e às vezes sangramento após a relação, dor ou ardor ao urinar, aumento da vontade de urinar à noite, infecções urinárias frequentes e incontinência urinária.

A presença de atrofia vaginal facilita o aparecimento de infecções crônicas na vagina e problemas urinários, contribuindo para tornar o ato sexual doloroso. Em consequência disso, um número expressivo de mulheres acaba por reduzir ou evitar a prática sexual, com medo de sentir os sintomas, o que agrava ainda mais a situação, já que uma vida sexual ativa e regular ajuda na manutenção da saúde da região íntima.

Para solucionar ou amenizar o problema da AVV, os ginecologistas costumavam recomendar apenas a reposição hormonal por via oral (comprimidos), transdérmica (gel e selos) ou tópica (cremes vaginais). Mas agora uma tecnologia inovadora está disponível para o tratamento da doença

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Terapia com laser é a opção mais recomendada contra atrofia vaginal.

O aparelho, segundo o fabricante, consegue recuperar a elasticidade, a espessura e a umidade da vagina ao estimular a produção de colágeno. Sendo, ainda, uma ótima opção para quem tem contraindicação de usar os cremes hormonais devido a histórico de câncer de mama.

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