Dúvidas sobre a ginecologia regenerativa funcional e estética


Por Marcelo Condé

01/11/2021 às 13h55- Atualizada 01/11/2021 às 20h45

Quando falamos de ginecologia regenerativa existem muitas dúvidas. A começar pelas divisões entre funcional e estética. Além de aplicações, limitações e muito mais. Antes de tudo, vamos entender um pouco mais sobre o que é a Ginecologia Regenerativa Funcional e Estética e as principais dúvidas que as pessoas têm a respeito disso.

PUBLICIDADE

A pele é o primeiro sinal visível explícito de envelhecimento. Seja com o aparecimento de rugas, flacidez, ou até com a perda de brilho e vigor da pele. Essa mudança também pode ser vista na região genital. Pensando nisso, foram desenvolvidos diversos tratamentos que se mostraram muito eficientes, para tratar todos os problemas, tanto estéticos, quanto funcionais, da região genital da mulher.

Acima de tudo a mulher merece se sentir bonita consigo mesma, autoestima não precisa ser um problema para mulheres em nenhuma situação e por nenhum motivo. Por isso, juntamos as principais dúvidas que aparecem sobre o tema aqui, para que você possa oferecer sempre o melhor tratamento para pacientes, independente da idade

Quais os principais problemas que a regeneração pode ajudar?

São diversos os problemas que podem impactar na saúde íntima da mulher, como o ressecamento vaginal e a perda urinária – que são sintomas da menopausa. Além disso, também existem problemas decorrentes de outras causas, como por exemplo, um trauma ou uma laceração durante o parto ou problemas causados pelo tabagismo, mudanças muito grande de peso e outros. Eles podem ser tratados, diminuindo seus impactos e em muitos casos podem até mesmo serem solucionados por completo.

Existem mulheres que se sentem mal devido à aparência de sua região genital. Seja do Monte de Vênus, nos pequenos lábios, ou qualquer outra área. Os procedimentos disponíveis permitem proporcionar à paciente uma aparência melhor, além de um bom funcionamento da região, o que melhora sua autoestima e consequentemente, proporciona uma maior qualidade de vida para as pacientes.

A regeneração é apenas através de cirurgia?

Não, a Ginecologia Regenerativa Funcional e Estética é composta de diversos tratamentos. Atualmente os dois mais utilizados e procurados são o laser e a radiofrequência, além disso também existem os peelings, cosméticos e similares.

Existem estudos atualmente que indicam, por exemplo, que o nanoenxertismo de gordura é uma ótima alternativa para mulheres que passaram pelo período da menopausa. A injeção ajuda no tratamento de problemas urinários, dores, ardência, coceiras e outros sintomas.

A cirurgia também faz parte do grupo de procedimentos disponíveis e é aconselhada em diversos casos. Porém, é importante que o profissional avaliando a paciente saiba identificar a real necessidade de intervenção cirúrgica, ou quando um outro procedimento pode trazer os mesmos resultados, com um tempo de recuperação relativamente menor.
Como escolher o procedimento certo?

Não existe o procedimento certo, a paciente precisa sempre buscar um profissional qualificado para avaliar a situação e poder indicar o tratamento de acordo com as necessidades.

Existe idade para buscar esse tipo de procedimento?

Não, dentro da Ginecologia Regenerativa Funcional e Estética, existem tratamentos que são procurados e utilizados por pessoas das mais diversas idades e pelos mais variados motivos.

A mulher, em geral, começa a se consultar com um ginecologista a partir da sua primeira menstruação. Nesse primeiro contato, normalmente o médico explica como funciona o ciclo e ajuda a paciente com qualquer dúvida que ela tenha.

O ideal, e mais indicado, é que a paciente mantenha consultas regulares depois disso. Nessas consultas, tanto a paciente pode questionar sobre algo que a incomode e que possa ser alterado, ou o próprio profissional pode identificar possíveis problemas ou desconfortos e oferecer opções de tratamentos.

O conteúdo continua após o anúncio

O que percebemos é que mulheres mais jovens buscam os procedimentos mais por questões estéticas. Às vezes para alterar algo que as incomode. Já mulheres mais maduras buscam a cirurgia como forma de prevenção. Tratamentos preventivos já são muito comuns em outras áreas do corpo, e tem se tornado cada vez mais procurados e comuns na ginecologia regenerativa.

Pacientes no climatério, ainda são o maior público que busca a regeneração. Em alguns casos, quando a paciente busca o tratamento de forma preventiva, antes dessa fase, consegue obter resultados muito bons. Porém, mesmo que esse não seja o caso, é possível diminuir problemas e melhorar a aparência, combinando os tratamentos certos com as queixas das pacientes.

Portanto ficamos com uma divisão mais ou menos assim:

Menos de 30 anos – procedimentos estéticos
De 30 a 49 anos – preventivos e pré-menopausa
De 50 para cima – pós menopausa e tratamento de seus efeitos, além de tratamentos funcionais devido à idade

Qual o objetivo da Ginecologia Regenerativa Funcional e Estética?

O objetivo da Ginecologia Regenerativa Funcional e Estética, é proporcionar uma melhor qualidade de vida para as pacientes. Ajudá-las a mitigar sintomas da menopausa, ou outras reclamações que tenham.

Atuando na melhorara da aparência e funcionalidade de suas áreas genitais, para ajudar a aumentar sua autoestima e resolver questões relacionadas a sua sexualidade. A mulher precisa se sentir bonita e confortável consigo mesma, com todo o seu corpo. Para isso e para ter uma boa qualidade de vida é imprescindível que a mulher se sinta confortável e bonita com as suas partes, isso inclui suas partes íntimas.Essa necessidade de se sentir bonita e se aceitar pode levar muitas mulheres a procurarem por tratamentos com seus ginecologistas. Para isso que existe a Cosmetoginecologia, com os tratamentos necessários para ajudar suas pacientes.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.