Zé corneta


Por Leonardo Costa

25/10/2016 às 07h00- Atualizada 26/10/2016 às 01h18

Para o dicionário ele é o simples indivíduo que toca a corneta, mas, no mundo do futebol, é personagem presente, ou, muito mais, onipresente. Ele está nas arquibancadas, dentro dos vestiários, na imprensa esportiva, na comissão técnica, no próprio time ou até mesmo em casa, assistindo à partida pela televisão. Corneteiro é o que não falta no mundo da bola.

Fora das quatro linhas ele seria o “sabe tudo”, ou até mesmo o fofoqueiro. Ele entende de esquema tático, da preparação física, da batida de três dedos do lateral e do salto do goleiro, ah, e se deixar ele cuida até das finanças do clube, além de adorar bater nos dentes com os amigos. Tem as soluções para os problemas do seu time como também tem os problemas para as soluções que são propostas, mas, assim como o objeto, não faz nada melhor do que o som da vuvuzela, incomodar.

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Não achei nada mais espetacular para a definição do corneta do futebol do que a que o Sr. Google apontou num relato de um internauta: “São aqueles que criticam imprevisivelmente, independente de qualquer situação. Ou seja, fazem um certo “barulho”, típico do objeto.” Sim, barulho chato, que incomoda, que às vezes não acrescenta em nada e só faz afundar mais ainda o seu time, ao invés de incentivar nas vitórias e apoiar nas derrotas.

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