Elemento decorativo: tapetes

Escolha do modelo depende de vários fatores, a depender de cada ambiente


Por Aletheia Westermann

21/06/2020 às 06h39

Além de enriquecer a decoração e delimitar espaços, os tapetes trazem mais aconchego aos ambientes, aquecem o piso e abraçam o décor. Entretanto, como escolher o modelo ideal? Qual o tipo, tamanho e materiais devemos usar? Tarefa difícil? Claro que não! Principalmente se observarmos as necessidades do ambiente na hora de complementar o visual. Confira!

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Tamanho
A orientação que seguimos é optar por um tamanho que acolha a maior parte dos móveis. No caso de uma sala de estar ou um home cine, o ideal é que ele cubra toda a extensão do sofá e avance pelo menos uns 30cm abaixo deste. Já na sala de jantar, se a ideia for o uso do tapete, que ele cubra pelo menos o dobro da profundidade da cadeira e mais um pouco para que você, quando puxar novamente o assento, não o traga junto. Já nos quartos, se não for cobrir toda a área até os criados mudos, vale uma linda passadeira em ambos os lados.

Formatos
Escolha de acordo com a disposição do mobiliário. Redondos, quadrados, retangulares, orgânicos… Até sobreposições de modelos – ousadia muito em uso ultimamente – podem ser usadas com modelos de diferentes propostas, porém, cheios de estilo, por deixar o óbvio de lado.

Espessuras
Opte pelos mais finos em lugar de passagem, pois evitam tropeços e quedas. Os mais espessos são ideais para deixar o ambiente mais aconchegante.

Materiais
Lã, seda, sintéticos, fibras de sisal, bananeira, bambu e até hemp. O material deve ser pensado para facilitar a rotina da casa. Os de fibras sintéticas são mais resistentes e mais fáceis de limpar, por isso evitam as alergias e são ideais para quem tem crianças e pets. Já os de fibras naturais, seda, são mais macios e confortáveis, porém menos resistentes e mais fáceis de sujar.

Estilos
Persas, nômades, kilims indianos, turcos. Os tapetes orientais possuem enorme tradição e são considerados peças de arte. Trabalhados através de técnicas artesanais milenares, expressam a cultura e a arte com uma primorosa e requintada associação entre as cores. Já os shaggys são aqueles com pelos mais altos. Cheios de movimento e maciez, e com uma diversidade de cores, são bonitos e versáteis. A beleza do shaggy se dá devido à torção especial que cada fio recebe. Isso faz com que eles reflitam conforme a incidência da luz, criando um efeito incrível. Os contemporâneos representam um novo conceito de tapetes, com um design mais ousado e técnicas de lavoração e tingimento. Estes tapetes possuem desenhos mais abstratos, geométricos, além das listras, e seguem as tendências de cada momento.

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Liso ou estampados
Isso vai depender de qual efeito queremos causar. Muitas vezes, os estampados se tornam um ponto focal, dando mais impacto ao piso, enquanto os lisos complementam e confortam o ambiente. Se mesmo assim ainda houver dúvidas sobre qual modelo comprar, uma boa opção é adquirir o tapete por último. Com a decoração finalizada é mais fácil visualizar o todo e, assim, não ter erro na escolha. Porém, se o tapete for o destaque do ambiente, siga uma paleta harmônica quando for comprar os móveis e objetos decorativos.

Cuidados
A pandemia do novo coronavírus exige um cuidado especial também com as superfícies. Isso porque o vírus possui um tempo de sobrevida diferente em cada substância (você já leu esse assunto aqui na coluna; se não leu, acesse nosso blog). Então, como ficam os tapetes? Eles também precisam passar por um processo de higienização. Use sempre o aspirador de pó, pois não danifica a aparência do tapete e pode ser usado sempre que necessário. A aspiração deve ser realizada cautelosamente e em toda a área do tapete. Além disso, o uso de qualquer saponáceo que tenha aplicação para tapete é eficiente – a atenção deve ser para produtos que possam danificar o objeto, como água sanitária e outros químicos. Entretanto, colocar um pano com água sanitária na porta de casa é também uma atitude bem adequada. Outra recomendação bastante pertinente é: entre em casa sem sapatos.

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