Homem é suspeito de matar irmão e companheiro da ex-namorada em Astolfo Dutra
Nos locais das mortes, indivíduo deixou mensagens bíblicas; após assassinatos, ele teria tirado a própria vida
Um homem de 34 anos é suspeito de ter matado o ex-cunhado e o atual companheiro da ex-namorada em Astolfo Dutra (MG), município distante cerca de cem quilômetros de Juiz de Fora. Os assassinatos foram cometidos entre segunda (16) e terça-feira (17), sendo que, nos locais dos crimes, o autor deixou mensagens bíblicas nas paredes. Posteriormente, o suspeito teria cometido suicídio.
Segundo boletim de ocorrência da Polícia Militar, o ex-cunhado do suspeito foi assassinado na própria casa com três disparos de arma de fogo calibre .380, que atingiram o braço e a cabeça da vítima. Na residência, também estavam a esposa, um filho e um enteado da vítima, que foram obrigados a permanecer em um banheiro da casa. Após o crime, o suspeito teria fugido em uma motocicleta.
Em seguida, a PM voltou a ser acionada por conta de outro homicídio. No local, a polícia verificou que o atual namorado da ex-companheira do suspeito estava morto, sendo possível identificar sinais de violência pelo corpo da vítima. Além disso, as pernas dele estavam amarradas.
Nos locais dos dois assassinatos, o suspeito escreveu “Jó 38.11″, fazendo referência à passagem bíblica que afirma: “E eu lhe disse: ‘Você chegará até este ponto e daqui não passará. As suas altas ondas pararão aqui'”. Conforme a PM, o fato de a mesma mensagem ter sido deixada onde os dois homens foram assassinados é um dos fatores que contribuem para a suspeita de que as execuções tenham sido realizadas pela mesma pessoa.
Após terem encontrado os corpos das duas vítimas, o suspeito dos dois crimes foi encontrado caído sem vida e com uma perfuração por arma de fogo na cabeça, com sinais de suicídio. A arma utilizada nos crimes foi recolhida pela PM.
A equipe de perícia técnica da Polícia Civil foi acionada para demais providências. Em nota, a corporação informou que os assassinatos estão sendo investigados pela Delegacia de Polícia Civil de Cataguases, que “instaurou o inquérito, encaminhou os corpos para o IML e está aguardando os laudos. Testemunhas também já foram intimadas para depor. As investigações prosseguem”, afirma.
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