Pazuello planeja começar vacinação no Brasil dia 19

“Brasil imunizado, somos uma só nação”, é o slogan planejado para evento de lançamento da campanha


Por Agência Estado

13/01/2021 às 21h58- Atualizada 13/01/2021 às 22h16

O Ministério da Saúde planeja o “dia D e hora H”, ou seja, o começo da vacinação contra a Covid-19 no país em um evento no Palácio do Planalto, apesar de o próprio presidente Jair Bolsonaro afirmar que não pretende ser imunizado. A ideia é realizar a primeira imunização no país na próxima terça-feira (19), data em que governadores devem estar em Brasília para participar de reunião com o ministro Eduardo Pazuello. “Brasil imunizado, somos uma só nação”, é o slogan planejado para a cerimônia, que ainda não foi confirmada.

A proposta é vacinar uma pessoa idosa e um profissional de saúde. O Palácio do Planalto afirma que ainda não há cerimônia prevista, mas o assunto está em discussão no Ministério da Saúde, com o aval do ministro Pazuello.

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O evento também tem como objetivo evitar que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), seja protagonista na primeira foto de alguém sendo vacinado no país. O início da imunização tornou-se uma queda de braço entre Bolsonaro e o tucano, que há mais de um mês anunciou o início da imunização em seu Estado no dia 25 de janeiro.

A definição de uma data pressionou o Governo federal a correr para não ficar para trás e tentar evitar que Doria, adversário político de Bolsonaro, lucre politicamente com o episódio.

Apesar de ainda não ter batido o martelo sobre uma data para a vacinação em todo o país, Pazuello tem dito que, na melhor hipótese, começa em 20 de janeiro. Para isso, a expectativa é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove no domingo (17), o uso emergencial das vacinas que serão entregues no Brasil pela Fiocruz (o modelo de Oxford/AstraZeneca) e do Instituto Butantã (Coronavac).

A ideia do ministério é ter pelo menos oito milhões de doses disponíveis ainda no fim de janeiro para a vacinação, sendo dois milhões de Oxford/AstraZeneca, que estão sendo importadas da Índia, e seis milhões da Coronavac, já armazenadas pelo Butantã. No total, Pazuello afirma que o país terá 354 milhões de doses em 2021, sendo que a imunização exige duas aplicações.

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Tópicos: coronavírus

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