Margarida diz que decisão de momento sobre pandemia cabe ao titular do cargo

Prefeita eleita afirma que, quando assumir o governo, tomará decisões pautadas na segurança sanitária e em alternativas para reduzir impactos econômicos


Por Renato Salles

04/12/2020 às 18h23

As movimentações da Prefeitura de Juiz de Fora que podem resultar em um recrudescimento das medidas restritivas de combate ao contágio do novo coronavírus repercutiram nas diversas esferas da cidade. A possibilidade da cidade regredir para a onda vermelha do programa Minas Consciente já na próxima segunda-feira (7), por conta da piora nos indicadores que monitoram a doença, levou a manifestações públicas de vários atores e a protestos do setor de entidades que representam comerciantes. Prefeita eleita, a deputada federal Margarida Salomão (PT), também se manifestou por meio de nota enviada por sua equipe. A parlamentar ressaltou que as decisões de momento passam pelo crivo do atual prefeito Antônio Almas (PSDB), titular do mandato até o dia 31 de dezembro.

“O retorno à onda vermelha foi uma decisão do atual Comitê Municipal de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19, sob a administração do prefeito Antônio Almas, com base nos atuais dados da evolução da pandemia no município e a capacidade de atendimento do nosso sistema de saúde. A equipe de transição está trabalhando na atualização de todos os dados e, quando assumirmos o governo, vamos reavaliar as decisões, priorizando a segurança sanitária e buscando alternativas para reduzir os impactos econômicos e sociais”, diz a nota.

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Com a atual e a futura administração já trabalhando em um processo de transição para formalizar a sucessão municipal, o prefeito Antônio Almas havia deixado em aberto a possibilidade da futura chefe do executivo Municipal indicar representante para participar das reuniões do comitê que monitora a situação do coronavírus em Juiz de Fora. Ao menos em um primeiro momento, o grupo da deputada federal Margarida Salomão declinou da possibilidade, segundo informações de integrantes do atual governo.

Tópicos: coronavírus

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