300 cidades poderão liberar consumo em bares e restaurantes a partir de agosto

Com reformulação do Minas Consciente, municípios de pequeno porte terão critérios diferentes e poderão avançar diretamente à onda amarela


Por Carolina Leonel

30/07/2020 às 19h22

Cerca de 300 municípios mineiros poderão, a partir de 6 de agosto, liberar o consumo interno em estabelecimentos como bares e restaurantes e permitir o funcionamento de autoescolas, livrarias, papelarias e salões de beleza. Na data, passará a valer a nova versão do programa Minas Consciente, que prevê a retomada gradual de atividades econômicas no estado. O programa passou por uma reformulação, e terá, a partir de agosto, apenas três ondas: vermelha (mais restritiva), amarela (intermediária) e verde (menos restritiva). Poderão avançar diretamente à onda amarela aquelas cidades com até 30 mil habitantes e que, nas últimas duas semanas, tenham registrado menos de 50 casos por 100 mil habitantes. Estabelecimentos de alimentação daquelas cidades que estiverem classificadas na onda vermelha, no entanto, só poderão funcionar por meio de delivery e retirada do produto no balcão.

As informações foram divulgadas durante entrevista virtual à imprensa nesta quinta-feira (30). Na ocasião, o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, destacou a contribuição feita pela sociedade mineira na elaboração da nova versão do programa. “Foi feita a maior consulta pública já realizada pelo Governo de Minas Gerais. Nós tivemos mais de 600 contribuições. Isso é sinal que as pessoas estão se interessando e participando”, avaliou.

PUBLICIDADE

Apesar da atualização, de acordo com o secretário adjunto, o Minas Consciente “continua tendo, na prática, o mesmo rigor em relação ao gradual e responsável da atividade econômica. O plano não fala de flexibilização de isolamento. Na verdade, ele é uma forma de isolamento responsável para quem quer preservar empregos, economia, mas, acima de tudo, a vida das pessoas. O retrocesso pode acontecer a qualquer momento, se os dados epidemiológicos exigirem.”

Mudanças

Além da mudança das ondas, Fernando Passalio pontuou a alteração em relação aos prazos para migração de uma etapa para outra. Na atual versão do Minas Consciente, são necessários 21 dias para que um município possa migrar de onda. Na nova versão, o período será de 7 dias da onda vermelha para a amarela e de 28 da onda amarela para a verde.

Outra alteração do programa prevê a análise de dados também nas 62 microrregiões do estado, além das 14 macro. Os indicadores levados em consideração serão: taxa de ocupação de leitos UTI adulto, taxa de ocupação de leitos UTI adulto por Covid-19, leitos por 100 mil habitantes, taxa de transmissão, percentual de aumento da incidência da doença e porcentagem de aumento da positividade dos exames RT-PCR.

O conteúdo continua após o anúncio

Tópicos: coronavírus

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.