Militares do Exército podem ser empregados no combate à Covid em JF

Ministério da Defesa autorizou o emprego das Forças Armadas em apoio a órgãos públicos e à sociedade


Por Michele Meireles

23/03/2020 às 15h41- Atualizada 23/03/2020 às 15h50

O Ministério da Defesa autorizou o uso das Forças Amadas para ações de apoio a órgãos públicos e à sociedade com foco no combate ao novo coronavírus. Desde sexta-feira (20), militares já estão participando a operação “Covid-19”, fazendo ações na área logística com a instalação de pontos para triagem de pacientes antes de acessarem os hospitais e os postos de saúde; oferecendo suporte às secretarias de saúde em campanhas voltadas para idosos; em ações de controle de segurança nas fronteiras e em embarcações, entre outras. Militares de Juiz de Fora já estão de prontidão e podem ser acionados a qualquer momento.

De acordo com o coronel Malbatan Leal, chefe da seção de comunicação da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, sediada em Juiz de Fora e responsável por quartéis de Juiz de Fora, São João del-Rei, Petrópolis e Belo Horizonte, mais mais de 4 mil homens estão prontos para serem empregados em caso de necessidade. Malbatan destacou que ainda não houve demanda, mas que os militares estão já preparados.

PUBLICIDADE

Segundo ele, o expediente nos quarteis da cidade continua sendo mantido, porém, uma série de medidas está sendo feita para manter os militares seguros. Entre elas, a criação posto de triagens nas entradas das unidades, onde são verificados sintomas da doença e também realizadas orientações e assepsia.

Segundo o Ministério da Defesa, militares poderão apoiar em atividades como a instalação de hospitais de campanha, porém a possibilidade será avaliada com cuidado, já que esses hospitais foram criados para emprego em operações militares e humanitárias, pois possuem poucos leitos, que precisariam ser adaptados às condições da  pandemia.

Tópicos: coronavírus

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.