Arquidiocese determina mudanças em celebrações após suspeita de coronavírus

Decisão foi anunciada nesta manhã pelo arcebispo Dom Gil e segue orientações já divulgadas pela Arquidiocese de Belo Horizonte


Por Tribuna

27/02/2020 às 10h00- Atualizada 27/02/2020 às 15h16

Após a divulgação de que há em Juiz de Fora uma paciente internada com suspeita de coronavírus, a Arquidiocese de Juiz de Fora determinou mudanças durante as missas e celebrações. As medidas são uma forma de prevenir a disseminação da doença.

O arcebispo metropolitano, dom Gil Antônio Moreira, determinou, provisoriamente, que o momento do “abraço da paz” – em que os católicos se abraçam antes da comunhão – não deve acontecer. Além disso, a oração do Pai Nosso não deve ser rezada de mãos dadas. Já a comunhão deve ser dada apenas nas mãos dos fiéis, e não diretamente na boca. A decisão vale para todo o território arquidiocesano, composto por Juiz de Fora e outras 36 cidades.

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O vigário geral da Arquidiocese de Juiz de Fora, monsenhor Luiz Carlos de Paula, falou sobre as recomendações. “A Igreja defende a vida, então, é uma ação em defesa da vida. São recomendações de quem ama, cuida, e deseja a vida para todos. Nós sabemos que no tempo da Quaresma, da Semana Santa e da Páscoa, temos um número muito maior de pessoas nas igrejas, são muitas celebrações e muitos os momentos de orações e procissões, então são cuidados para que todos tenham vida e tenham vida em abundância.”

A mesma medida foi adotada pela arquidiocese de Belo Horizonte.

 

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Tópicos: coronavírus

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