Paulo Campos é confirmado como novo técnico do Tupynambás

Auxiliar de Luxemburgo no Real Madrid e ex-Tupi, profissional de 62 anos assina contrato com o Leão e será apresentado nesta quarta, no Estádio Municipal


Por Bruno Kaehler

12/03/2019 às 17h31

Novo técnico do Baeta, Paulo Campos será apresentado nesta quarta, no Estádio Municipal (Foto: Leonardo Costa)

O experiente Paulo Campos é o novo treinador do Tupynambás. O profissional de 62 anos assinou contrato na tarde desta terça-feira (12) e já será apresentado nesta quarta (13), às 15h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, antes de comandar o primeiro treino no Leão do Poço Rico. Seu primeiro desafio à frente da equipe será contra a Caldense, neste domingo (17), às 11h, em Poços de Caldas. O técnico chega para a vaga deixada por Felipe Surian e vai dirigir o Leão do Poço Rico nas duas últimas rodadas do Campeonato Mineiro com o objetivo de manter a equipe no grupo dos oito melhores para ir ao mata-mata do estadual.

À Tribuna, o vice-presidente de futebol do Baeta, Cláudio Dias, justificou a escolha. “Sondamos alguns nomes, e o que mais se empolgou com a possibilidade foi ele, além de também já conhecer o Campeonato Mineiro, ser um nome de credibilidade, de um grande e vitorioso currículo e que vai agregar bastante ao clube nas duas últimas rodadas e, tomara, na sequência do campeonato também”, explica.

PUBLICIDADE

Um senhor currículo

Nascido em Niterói (RJ), o técnico possui currículo dos mais extensos, com trabalhos tanto na função que irá ocupar no clube juiz-forano como em outras. Ele foi coordenador técnico, auxiliar e observador, função no Londrina, seu último clube no Brasil. Paulo também foi auxiliar técnico de Vanderlei Luxemburgo no Real Madrid, do Vasco da Gama e da Seleção Brasileira sub-20. O treinador registra como último trabalho passagem no grego Platanias Chania, disputando a Super Liga Grega, principal competição do país. Entre os clubes brasileiros que defendeu ainda estão o Fluminense, Botafogo, Resende, Paysandu (PA), Vila Nova (GO), Palmeiras B, Guaratinguetá (SP), Resende (RJ) entre muitos outros.

Campos ainda é pós-graduado em Educação Física pela Universidade Gama Filho e também formado em administração esportiva. No exterior,  também acumula histórico relevante, com trabalhos nas seleções da Libéria, Gana, Catar e Kwait, além dos clubes Al Qadsia, Al Rayyan (Catar), Al Nasr, Al Ahali, Al Wasl (Emirados Árabes), Al Ittihad, Al Shabab, Al Ohod e Al Hilal (Arábia Saudita), além de Asteras Tripolis (Grécia) e Calabar Rovers (Nigéria).

Passagem no Tupi

Campos também foi técnico do Tupi em 2014, quando o diretor de futebol era Alberto Simão. O profissional deixou o Tupynambás no fim de fevereiro para assumir o projeto de futebol feminino do Palmeiras, mas auxiliou o vice-presidente de futebol rubro, Cláudio Dias, nas tratativas.

Alberto Simão (de branco), ao lado de Paulo Campos. Ao fundo, o preparador de goleiros Walker Campos (Foto: Leonardo Costa)

Curiosamente, Campos chegou ao Tupi também na reta final do Estadual, mas com quatro jogos pela frente, além da Copa do Brasil. O Tupi possuía 11 pontos e a quarta colocação. Pelo Mineiro, Campos empatou com o Tombense em Tombos (1 a 1), venceu o Boa Esporte em Juiz de Fora (2 a 1), perdeu para o Cruzeiro (2 a 1) fora, e foi derrotado para o Guarani (2 a 1) na última rodada, no Estádio Municipal, finalizando campanha na quinta posição, com 15 pontos.

Pela Copa do Brasil, o Tupi passou, sob comando de Campos, pelo Juazeiro por 2 a 0 na primeira fase, fora de casa. Na eliminação no estágio seguinte, para o Fluminense, com derrota de 3 a 0, Léo Condé já era o comandante do time. Em 2014, Campos trabalhou com os atacantes Ademilson e Núbio Flávio, além do preparador de goleiros, Walker Campos, trio hoje no Baeta.

O conteúdo continua após o anúncio

O Tupynambás é o sexto colocado no Campeonato Mineiro, com 11 pontos somados.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.