Queda de aproveitamento e tabela ‘pedreira’ valorizam duelo do Baeta contra o Guarani

Sem vencer desde o clássico Tu-Tu, da segunda rodada, Tupynambás está a apenas 3 pontos da zona de rebaixamento


Por Bruno Kaehler

19/02/2019 às 19h18- Atualizada 19/02/2019 às 20h03

Meia Geovani projeta entrega máxima por vitória contra o Guarani (Foto: Patrocínio Photo Studio/Tupynambás FC)

O novo revés do Tupynambás no Campeonato Mineiro, desta vez para a URT em Patos de Minas, na segunda-feira (18), aumentou a preocupação juiz-forana com a fuga do rebaixamento. Tratada como prioridade pelo técnico Felipe Surian na pré-temporada, o fantasma do rebaixamento ganha força no Poço Rico diante da escassez de triunfos na competição. A última vitória do Baeta foi ainda no clássico com o Tupi, no dia 23 de janeiro, pela segunda rodada.

Desde então, outras cinco partidas foram disputadas pelo Leão do Poço Rico, com três derrotas e dois empates. Nestes jogos, o Baeta marcou apenas um gol e sofreu dez. Há três confrontos o time do atacante Ademilson não sabe o que é comemorar um tento. Da liderança após o clássico municipal, o Tupynambás caiu para a sétima colocação com 8 pontos – apenas três a mais que o primeiro time na zona da degola, o Guarani.

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E é justamente o time de Divinópolis (MG) o próximo adversário do Baeta, domingo (24), às 11h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. A situação das equipes transforma o caráter do duelo em decisivo. Isto também se deve ao fato do time de Felipe Surian ter pela frente o América, em Belo Horizonte, a Caldense, em Poços de Caldas, e o Atlético, em casa, até o fim da fase classificatória do Estadual.

“Merecíamos o empate”

O meia Geovani, uma das referências técnicas do Baeta e autor do gol que deu a última vitória ao time rubro, está insatisfeito com o atual momento da equipe. O camisa 10 não viu justiça no placar contra a URT, mas pensa em a virar a página para que o foco se concentre no desafio subsequente.

“Foi um jogo muito difícil para a gente, principalmente no início. Sofremos um gol que não esperávamos, em bola parada, e quando você sai atrás no começo, a partida se torna mais complicada, fora de casa e com um gramado ruim. Mas merecíamos o empate pelo que fizemos no segundo tempo. A bola não quis entrar, mas agora é continuar trabalhando. Domingo temos uma decisão diante do Guarani, onde vamos jogar toda a nossa capacidade para sair com os 3 pontos”, avalia.

Para o duelo, Surian não contará com o zagueiro Adriano, expulso em Patos de Minas, mas pode ter o retorno do defensor Felipe Gregory, em recuperação de cirurgia no nariz.

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