PT inclui PSB em coligação para o Palácio da Liberdade
Jorge Alexandre Santos Luna da Silva, secretário de Finanças e Planejamento do PT em Minas, ocupa a segunda vaga da chapa ao Senado
O Partido dos Trabalhadores, último a solicitar ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o registro da candidatura ao Governo do Estado, integrou na coligação da chapa “Do lado do povo” o PSB junto ao PR, DC e PCdoB. O requerimento de registro foi feito no início da noite desta quarta-feira (15) pelos correligionários do governador Fernando Pimentel, horas depois da solicitação da chapa “Minas tem jeito”, encabeçada pelo ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda,(PSB), envolvida em imbróglio judicial com a Direção Nacional da legenda.
Ainda que o PT tenha incluído o PSB na chapa, a segunda vaga ao Senado, inicialmente oferecida a Lacerda, foi ocupada pelo secretário de Finanças e Planejamento do PT em Minas, Jorge Alexandre Santos Luna da Silva. A primeira cadeira, como já confirmado, é da ex-presidente Dilma Rousseff. A deputada federal Jô Moraes (PCdoB) ocupa o posto de vice-governadora de Pimentel.
Já a chapa registrada por Lacerda tem como vice o presidente da Assembleia Legislativa Adalclever Lopes (MDB). Jaime Martins (PROS) será o único postulante ao Senado. MDB, PROS, Podemos, PRB, PV e PDT compõem a coligação.
TRE negou tutela a Lacerda
A ação preventiva ajuizada por Lacerda, Adalclever e Jaime para validar antecipadamente a chapa ao Governo do Estado de Minas foi negada, na terça-feira (14), pelo ministro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Nicolau Lupianhes, relator da ação. Os autores solicitavam à Corte a nulidade da destituição da comissão estadual do PSB, bem como o não recebimento da ata enviada pela direção nacional da legenda e, também, a validade da coligação.
Nesta quinta-feira (16), entretanto, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgará ação impetrada pelo ex-prefeito de Belo Horizonte para também anular a decisão do Diretório Nacional do PSB, tomada em Congresso Nacional, de destituir a comissão estadual após a resistência de Lacerda em manter a sua candidatura ao Palácio da Liberdade frente ao acordo nacional firmado pela legenda com o PT.
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