Coleta do Bem
A CNBB lançou no último dia 15, o cartaz da campanha “Coleta do Bem”, nome oficial da iniciativa que unifica a Coleta da Solidariedade (gesto concreto da Campanha da Fraternidade) com a Coleta da Campanha para a Evangelização, será feita este ano em caráter extraordinário devido à pandemia na Solenidade de Cristo Rei (em novembro). O objetivo, além de unificar as coletas, é enfatizar por meio de imagens o cuidado com os pobres, com o anúncio da Palavra e com o dom da vida.
Com o tema “É tempo de Cuidar da Evangelização” e lema “Conheceis a generosidade de Cristo” (2 Cor 8,9), a Coleta do Bem também está em sintonia com a Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil, uma iniciativa da CNBB e Cáritas Brasileira. “Cada cristão é chamado a viver e refletir essa generosidade com amor, fé e co-responsabilidade”, afirma padre Patriky Samuel Batista, secretário executivo das Campanhas da CNBB, sobre o lema da Coleta do Bem. Ele ainda garantiu que a inspiração do lema veio das últimas catequeses feitas pelo Papa Francisco, que tratam da solidariedade na perspectiva cristã.
A Coleta do Bem, será realizada no fim de semana da solenidade de cristo Rei, dias 21 e 22 de novembro. Durante todo mês a proposta é refletir sobre três realidades: evangelização dos Pobres; Anúncio da Palavra e Vida em plenitude.”O que inspira esse cuidado é a própria generosidade de Cristo que sendo rico, como diz São Paulo, esvaziou-se de si mesmo e se doou a nós nos ensinando a fazer de nossas vidas uma oferta generosa da presença de Deus que é bondoso, compassivo e carinhoso (Sl 102). Como Igreja cuidamos do Anúncio da Palavra, dos Pobres e da Vida, dom de Deus para ser cultivado e compromisso a ser assumido”, afirma padre Patriky.
A arte do cartaz foi elaborada pela designer Carla Chaves, juntamente com a assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Belo Horizonte: a designer e publicitária Miriam Barreto; a publicitária Cynthia Xavier; a designer Fernanda Alves e o estudante de publicidade João Vitor Barros, sob a coordenação da jornalista Ana Maria Rezende Miranda. “Nesta época de pandemia é tempo de cuidar da Evangelização. De uma evangelização que se faz, que acontece também por meio do cuidado para com a Palavra de Deus e no cuidado litúrgico com as celebrações, mas também no cuidado com os pobres no horizonte da caridade cristã. A Evangelização supõe também recursos financeiros. Por esta razão nossa contribuição chega a diversos irmãos e irmãs que, com a pandemia, estão sofrendo ainda mais”, afirma padre Patriky.
Explicou que do total arrecado com esta Coleta do Bem, 50% dos recursos serão da Coleta da Solidariedade e os outros 50% da Coleta da Evangelização. Da porcentagem destinada à da Solidariedade, 60% serão destinados ao Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS) e 40% para o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS). “Com esse recurso a CNBB apoia diversos projetos pelo Brasil afora”, aponta padre Patriky. Já os outros 50% que dizem respeito à Coleta da Evangelização, 45% serão destinados à diocese, 35% para a CNBB e 20% para o regional.
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