Princesa de Minas

O momento não é propício para festas, mas a cidade, ao completar 168 anos de emancipação, tem pontos importantes para destacar


Por Tribuna

31/05/2018 às 07h00- Atualizada 31/05/2018 às 09h46

Localizada entre as três principais capitais do país – São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte -, é estratégica para negócios. A Manchester Mineira, embora tenha perdido considerável espaço no setor de malharias, ainda é a Princesa de Minas, cantada em verso e prosa na música de Mamão, Carioca e Toinho, agora considerada hino do município, após aprovação da Câmara. E é assim considerada por sua vocação histórica de ser território de discussão, por acolher os de fora e ser um dos mais importantes polos do país, sobretudo na área de serviço.

A despeito da crise que comprometeu a economia do país e fez dos municípios reféns do estado e, principalmente, da União, a cidade avançou. Há, é fato, um longo caminho a ser trilhado, mas o aniversário deve ser ressaltado pelo que se tem e o que está em construção. O Parque Tecnológico é uma das demandas que precisam e devem sair do papel por conta de seus desdobramentos. Ele implica mais emprego, mais pesquisa e mais inovação, pilares que marcam as economias modernas. Num ano de eleição, é possível estabelecer, desde já, uma agenda com os políticos com pretensão a um mandato ou à sua renovação, para lutar pelas causas da cidade e da própria região.

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O dia 31 é meramente simbólico, mas é por isso que serve para se colocar em pauta o que se tem, o que pode ser feito e o que falta. O município é pródigo, mas muito tem que ser feito e faltam investimentos capazes de garantir a execução dessas muitas demandas.

É possível celebrar, mas é mais importante se comprometer com o futuro, como muitos já o fizeram, sobretudo nas suas ações empreendedoras.

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