70% são de recursos próprios ou de familiares


Por Tribuna

30/08/2016 às 07h00- Atualizada 30/08/2016 às 08h09

As primeiras declarações de arrecadação de recursos das candidaturas à Prefeitura de Juiz de Fora começaram a pipocar no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na semana passada. Até o início da noite de ontem, quatro dos sete postulantes ao Executivo já haviam apresentado o aporte de receitas. Juntos, Bruno Siqueira (PMDB), Lafayette Andrada (PSD), Margarida Salomão (PT) e Wilson da Rezato (PSB) informaram ao TSE o recebimento de R$ 244 mil. Como, a partir do pleito deste ano, as empresas estão proibidas de realizar doações, a maior parte do aporte feito até aqui – R$ 166.500 mil – foram feitos com recursos próprios e com a contribuição de familiares.

Em busca da reeleição, o prefeito Bruno Siqueira foi quem declarou as maiores receitas até aqui: R$ 130.500. Quase metade do montante (49,4%) são oriundos da soma de doações de seu pai, Marcello Siqueira (R$ 20 mil) e de outras duas pessoas que têm o mesmo sobrenome do ex-deputado federal (que, juntos, totalizaram R$ 44.500 em doações). O segundo que mais arrecadou até aqui foi Wilson da Rezato. Até ontem, o empresário da construção civil havia comunicado ao TSE a arrecadação de R$ 90 mil. O montante é oriundo de recursos do próprio Wilson, aportados em sua candidatura à Prefeitura.

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A terceira que mais arrecadou até aqui foi a deputada federal Margarida Salomão. Pela terceira vez consecutiva candidata do PT à Prefeitura, a parlamentar informou ao TSE o recebimento de R$ 21.500 mil. Quase metade deste valor (46,8%), vem de aporte feito com recursos da própria Margarida, no valor de R$ 10 mil. A petista foi a única até aqui a informar gastos. Sua campanha já oficializou o dispêndio de R$ 4.180 em serviços gráficos, pagos a duas empresas. Outro que também comunicou ao tribunal doações feitas do próprio bolso foi Lafayette Andrada, responsável pela receita de R$ 2 mil registrada em sua campanha até aqui.

Até o início da noite de ontem, as candidaturas de Maria Ângela (PSOL), Noraldino Júnior (PSC) e Victória Mello (PSTU) ainda não trazia registros de receitas ou despesa no sistema disponibilizado pelo TSE.

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