Trabalhadores da Cesama encerram paralisação


Por Guilherme Arêas

24/04/2015 às 20h34

Depois de três dias de paralisação, os funcionários da Cesama voltaram às atividades nesta sexta-feira (24) com a perspectiva de retomada das negociações salariais na próxima quarta-feira. Esta sexta foi marcada por tentativas de intermediação junto aos poderes Legislativo e Executivo, visando a acelerar as conversas entre o Sindicato dos Trabalha­dores no Serviço de Água (Sinagua) e a direção da companhia. O encontro aconteceu no final da tarde. A Cesama, por meio de sua assessoria, informou que “buscando a continuidade das negociações e primando pelo diálogo” marcou a reunião, na qual “o Sinagua comprometeu-se a encerrar a paralisação”. O presidente do Sinagua, Edinaldo Ramos, confirmou a suspensão do movimento a partir do “aceno” para avanço nas negociações.

Pela manhã, os servidores realizaram passeata pelas ruas do Centro até a Câmara, onde se reuniram com vereadores. Edinaldo Ramos foi recebido pelo presidente da Casa, vereador Rodrigo Mattos (PSDB). Ele cobrou intervenção junto à diretoria da companhia. Segundo o parlamentar, a tentativa de intermédio vem acontecendo desde quarta-feira. “É uma negociação tensa e estamos preocupados com o abastecimento de água, pois os funcionários parados são os de campo. Vamos tentar sensibilizá-lo para que este impasse seja resolvido e que não venha a prejudicar a população”, ressaltou o vereador. Na sequência, os manifestantes caminharam até a Prefeitura. Lá, o grupo recebeu a informação de que o prefeito Bruno Siqueira (PMDB) não estava no local e, por conta disso, não iria recebê-lo. A assessoria da Prefeitura informou que o prefeito e o vice-prefeito estavam em agenda externa e que o secretário-adjunto de Governo se ofereceu para atendê-los. A categoria, no entanto, não teria concordado.

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O último ato dos trabalhadores foi em frente à Cesama, na Avenida Rio Branco, e se estendeu até as 16h30. O grupo ficou no local até o fim do encontro do sindicato com a companhia. A categoria reivindica reajuste de 20%, além de reposição inflacionária. A última proposta do patronal previa 7,68% de aumento.

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