Servidores da Amac podem fazer manifestação nesta quinta-feira

Ato, marcado para 10h, pretende cobrar uma solução definitiva para as polêmicas que envolvem os editais de chamamentos públicos


Por Tribuna

21/02/2018 às 19h36

As escadarias da Câmara devem receber uma manifestação na manhã desta quinta-feira (22). Com concentração marcada para as 10h, o ato pretende cobrar dos poderes Legislativo e Executivo uma solução definitiva para as polêmicas que envolvem os editais de chamamentos públicos lançados pela Prefeitura para a definição das entidades que ficarão responsáveis pela prestação de serviços de assistência social em Juiz de Fora a partir deste ano, bem como cobrar do Palácio Barbosa Lima a determinação de uma data para a realização de uma audiência pública destinada a debater o tema. O ato pode ser acompanhado de paralisação de alguns profissionais da área. “Temos a informação de que 70% dos funcionários da Amac (Associação Municipal de Apoio Comunitário) vão cruzar os braços”, afirma o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserpu), Amarildo Romanazzi.

Assim, a possibilidade de paralisação de parte da prestação dos serviços de assistência social na cidade ainda é aventada, apesar de desentendimentos internos dentro do fórum montado para debater a situação das entidades. Em matéria publicada pela Tribuna na última terça-feira, representantes de algumas das organizações da sociedade civil chegaram a descartar a mobilização após a retomada do diálogo com a Prefeitura acerca de suas reivindicações. Estas organizações pretendem protocolar recursos administrativos contra edital de número 3 que considerou a Adra, braço da Igreja Adventista que atua com participação em 130 países, como única habilitada nos 22 lotes para prestar serviços de desenvolvimento de serviços de convivência e fortalecimento de vínculos a partir deste ano.

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Os representantes das entidades chegaram a apontar que a paralisação teria sido convocada pelo Sinserpu. Presidente do sindicato, Amarildo refutou a assertiva. “Quando houve a situação em que a Amac e as demais entidades foram consideradas inabilitadas nos prontificamos a participar da discussão. Foi formado um fórum social para buscar alternativas. Foram feitas duas reuniões e, na última delas, ficou aprovada uma paralisação por conta da indefinição da Câmara com relação ao agendamento de uma audiência pública. Não foi o sindicato que convocou a paralisação. Foi uma decisão do fórum social montado para discutir a questão em assembleia. Como não teve uma outra assembleia, a mobilização está mantida”, considerou o sindicalista, que afirmou ainda que o ato irá denunciar outras questões relacionadas a funcionários da Amac, como possíveis atrasos no pagamento de benefícios.

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