Juiz-forano cotado para integrar Governo


Por Tribuna

08/10/2014 às 09h46

Governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) tem evitado falar sobre a composição de sua futura Administração. Vitorioso no primeiro turno, o petista pretende se dedicar integralmente à campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, e enfrentará Aécio Neves (PSDB) no segundo turno, no próximo dia 26. Apesar de o foco estar voltado para a disputa presidencial, algumas peças que podem integrar o primeiro escalão do Governo já são ventiladas. Entre elas, o juiz-forano Wadson Ribeiro (PCdoB) é tido como favorito para assumir Secretaria de Estado de Turismo e Esportes (Setes).

Wadson tem a seu favor a experiência como secretário-executivo do Ministério do Esporte entre 2007 e 2011, à época do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Reforça a possibilidade de o juiz-forano assumir uma secretaria o apoio de seu partido e o fato de o próprio Wadson comandar o diretório estadual da legenda. À Tribuna, Wadson deixou claro que ainda não existiram conversas neste sentido e reforçou que o momento é de trabalho pela reeleição de Dilma. Entretanto, afirmou que a presença do PCdoB no futuro Governo seria algo natural.

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Outros nomes também são especulados. O deputado federal Reginaldo Lopes (PT) já foi colocado como possibilidade para a Secretaria de Estado da Educação. Na secretaria de Planejamento e Gestão, o nome cotado foi o de Marco Aurélio Crocco, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ex-secretário de Fazenda de Belo Horizonte, José Afonso Bicalho Beltrão pode assumir a Secretaria de Estado Fazenda. Murilo Valadares é o favorito para a Secretaria de Transportes e Obras Públicas.

A lista de apostas traz ainda Josué Alencar, que pode surgir na Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social; o ex-secretário Nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior, para a Secretaria de Estado de Saúde; e Marco Antônio Resende Teixeira, para a função de procurador-geral do estado.

A definição do primeiro escalão do Governo pode ajudar Wadson Ribeiro (PCdoB) de outra maneira. Terceiro suplente de sua coligação para a Câmara dos Deputados, o juiz-forano pode herdar uma cadeira caso três nomes entre os eleitos por PCdoB, PMDB, PROS, PRB e PT sejam escolhidos para integrar o Governo.

 

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