Grossi representa JF
Daniel Grossi, da equipe Inspire, compete de forma independente
Juiz de Fora terá representante hoje na maior competição de ciclismo fora de estrada do continente. Daniel Grossi participa da prova de cross country do Campeonato Pan-Americano de Mountain Bike, que está sendo realizado desde a última sexta-feira em Cota, na Colômbia. O local estará na elite masculina da prova, a partir das 9h, ao lado dos principais atletas das Américas, disputando pontos no ranking mundial da modalidade.
Grossi chega ao Pan embalado por uma conquista em casa. No dia 22 de março, em Juiz de Fora, ele faturou a primeira etapa da Marathon Cup. Segundo o ciclista, a projeção é andar no pelotão da frente, e os principais concorrentes são mesmo os donos da casa, apesar de outros times terem atletas que podem incomodar os brasileiros também. “A expectativa é andar entre os 20 primeiros. Em 2014 fui o 14º colocado, e pretendo pelo menos igualar, quem sabe melhorar. Os favoritos são primeiramente os colombianos, por estarem em casa e mais adaptados às condições da prova em seus domínios. Mas aqui estão muitas seleções fortes, como o Canadá, a Argentina, o México e o Chile, além da brasileira”, explica o local direto de Cota.
Seleção
Não bastasse a boa fase no ano, Daniel, que compete como participante independente, terá mais inspiração para pedalar forte hoje pois estará ao lado da namorada, a ciclista Isabela Lacerda, de Itaúna. Ela é uma das integrantes da Seleção Brasileira da modalidade, ao lado de Raiza Goulão e Erika Gramscelli. No masculino, o time nacional é composto por Henrique Avancini, Frederico Nascimento, Sherman Trezza, Rubens Donizete e Ricardo Pscheidt. Eles correm atrás de pontos para o país na busca de mais vagas – os brasileiros já têm um posto em cada gênero garantido – nas Olimpíadas do Rio, mas somente os resultados das três garotas e de Henrique, Rubens e Ricardo são levados em consideração para isso.
Segundo o técnico do Brasil, Carlos Polazzo, o principal desafio dos ciclistas hoje será se adaptar à altitude. “O Pan-Americano é fundamental na busca pelas vagas olímpicas. O diferencial será a adaptação de cada atleta à altitude. A competição acontece 2.500m acima do nível do mar, e a adaptação a essa condição é diferente para cada pessoa. Isso será fundamental no desempenho. As três primeiras colocações estarão distribuindo 470 pontos no ranking mundial, e isso é essencial nessa corrida pela classificação para Rio 2016”, considera.
