Com mudanças, Baeta busca a primeira vitória no Mineiro contra o Coimbra

Tupynambás tem novo preparador físico, saídas e três reforços; ‘decisão’ é em BH, às 17h deste domingo


Por Bruno Kaehler

29/02/2020 às 14h00- Atualizada 29/02/2020 às 14h02

Após duas semanas de preparação, sem jogos por conta do carnaval, o Tupynambás volta a atuar pelo Campeonato Mineiro e com quase um time de novidades. Para evitar o rebaixamento no Estadual, o time retoma a caminhada na competição com duelo neste domingo (1º), às 17h, diante do Coimbra, na Arena Independência, em Belo Horizonte (MG), pela sétima das 11 rodadas. Lanterna com apenas um ponto em seis jogos, o Baeta regularizou três reforços, trocou o preparador físico, dispensou dois atletas e perdeu o lateral-esquerdo Magal, recém-contratado, por lesão. Não suficiente, ao menos duas mudanças serão efetuadas para a partida em função das ausências do lateral-direito Graffite e do zagueiro Sílvio, suspensos.

As alterações são justificadas pela necessidade de recuperação do time juiz-forano, em reta final de Estadual. O Coimbra, por sua vez, é o vice-lanterna com três pontos conquistados até aqui.

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A primeira mudança ocorreu na preparação física. Cláudio Café deixou o Baeta. O clube, por indicação do técnico Karmino Colombini, trouxe o substituto Robert Yoshio, ex-Boa Esporte, na última semana. O vice-presidente, Cláudio Dias, explicou a alteração. “A gente identificou que a condição física do time está tendo um problema nas segundas etapas. A equipe começa bem, mas acaba caindo de rendimento. O Café, que é nota mil, veio através do Paulo Campos e, em acordo, achamos que estava na hora de uma mudança. Trouxemos então o Robert, que era do Boa, e o Karmino conhecia. Quando os resultados não chegam, temos que mexer para ver se muda a trajetória.”

Clima da partida deste domingo é de final de campeonato pelo cenário das equipes (Foto: Fernando Priamo)

Vaivém

O elenco também foi encorpado com as chegadas do volante Graxa, do meia Alisson e do atacante Thiago Silvy, este último o mais conhecido por ter atuado no Tupi em 2016. O trio já pode estrear contra o Coimbra. Em contrapartida, o lateral-esquerdo Caxambu e o volante Léo Franco, que sequer estrearam pelo Leão do Poço Rico, deixaram o grupo.

“O Karmino solicitou a contratação dos três, com quem trabalhou em São Paulo. E todos já estavam jogando, fizeram pré-temporada e fisicamente estão no nível de competição. Já o Léo Franco deu azar, pois fraturou o pé quando chegou. Acabou sentindo de novo quando ia voltar e pediu uma licença, já que tem contrato com o clube por um ano. Sabia que não seria aproveitado e pediu um período fora, mas deve retornar para a Série D. O Caxambu é a mesma coisa, passou por contusões e preferiu ir embora”, explica Cláudio.

Graciano Júnior Gonçalves, o Graxa, tem 26 anos e atua como volante. Ele estava no Central (PE) e já passou por Náutico (PE), São José (SP), Bragantino (SP), Marbella (Espanha), Rio Branco (AC) e Real (DF). Já Alisson da Cruz Costa, 28, é meia de ligação e defendia o PSTC (PR). Também tem no currículo jogos por Trindade (GO), Velo Clube (SP), XV de Piracicaba (SP), União Barbarense (SP), Marcílio Dias (SC) e Ceilândia (DF). Estes dois treinaram normalmente na última sexta e podem encarar o Coimbra.

O mais conhecido do trio recém-chegado, o atacante Thiago Silvy, 33 anos, vestiu o preto e branco carijó em 2016. O jogador que atua pelos lados do setor ofensivo estava no Barretos (SP) e possui extenso currículo, com clubes como Guarani (SC), Uberaba (MG), Confiança (SE), Villa Nova (MG), Osasco Audax (SP), América (MG), Botafogo (SP) e Figueirense (SC). Na última sexta, contudo, ele não treinou, devido a um problema na garganta. A participação do jogador neste domingo depende da evolução do atleta e dos critérios de Colombini.

Certo é que o lateral-esquerdo Magal, ex-Flamengo, também recém-contratado, será desfalque nas próximas três semanas, após trauma no tendão adutor, junto ao ramo pubiano da coxa esquerda, com um estiramento grau dois constatado. Os atacantes Ademilson e Ygor, em transição, também não jogam. Um provável Baeta tem André Zuba; Henrique, Adriano, Diego Augusto e Lúcio; Graxa, Allan e Léo Salino (Albert); Jair Arame, Alisson e Fabinho Alves.

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Tópicos: baeta / tupynambás

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