Diretor crê em sequência de base celeste titular do JF Vôlei

O mistério, enfim, parece próximo do término. Profissionais de JF Vôlei e Sada Cruzeiro se reúnem ainda nesta semana para que a lista com os jogadores emprestados pela equipe celeste seja oficializada. À Tribuna, o diretor-técnico da representação juiz-forana, Maurício Bara, expôs confiança na presença de base da equipe titular do ano passado, com o ponteiro Felipi Rammé, o meio de rede Bruno e o líbero Juan Mendez, que revezava com Fábio Paes entre defesa e recepção.

“Não há nenhum nome certo ainda. Mas eles têm uma chance muito grande de manutenção por seguirem no Sada. É o que esperamos porque também chegam com outra cara e cancha. Disputaram a Superliga passada. O Bruno, Rammé, Juan, Franco (ponta), (Henrique) Adami (levantador) devem seguir, além de novos jogadores que estão trazendo. Eles estão avaliando se enviam e quando mandam atletas do infanto também, que disputaram Mineiro da categoria, como o Rhendrick (levantador), ano passado”, relata Maurício. O central Rômulo, outro titular na última campanha, foi promovido à equipe principal do Sada e não retorna para Juiz de Fora.

O treinador Henrique Furtado ainda não sabe quem irá integrar a comissão técnica por pendências com patrocinadores que irão delimitar as possibilidades financeiras do JF Vôlei na temporada. É o caso dos jogadores que devem ser contratados, com um oposto e um levantador como prioridades. “Já era para termos conversado de forma avançada com esses atletas, mas infelizmente estamos fora do tempo do mercado. Seguramos ao máximo, já perdemos alguns atletas que eram pretendidos, que acertaram em outros lugares. O ideal é que nessa semana tudo fique mais claro”, conta o diretor.

Fábio Paes e Diego Almeida
Entre os mais experientes, o líbero Fábio Paes e o central Diego Almeida, com forte ligação em Juiz de Fora, manifestaram o interesse na permanência, mas inicialmente não seguem pela limitada verba do projeto e prováveis substitutos emprestados.

“Liberamos todo mundo. Fechamos qualquer tipo de negociação porque não tínhamos condições de mantê-los financeiramente e confiando que o Sada tenha jogadores dessas posições. Será um pouco diferente do ano passado em que contratamos a espinha dorsal. Agora temos a urgência de um levantador e um oposto. Paramos de negociar por necessidade e não qualidade técnica”, garante Maurício.