Parte de elenco do Baeta acumula até três meses sem salário


Por Bruno Kaehler

21/11/2016 às 16h55- Atualizada 21/11/2016 às 20h35

Atualizada às 20h35

Dono da melhor campanha do hexagonal final da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro e com o acesso ao Módulo II garantido, o Tupynambás pode ser campeão neste domingo (27) com atletas e membros da comissão técnica sem receber salários. A pendência varia entre um e três meses sem o pagamento. A informação foi apurada pela Tribuna e confirmada por dois profissionais da equipe e pelo empresário Alberto Simão, que ainda destacou o profissionalismo do grupo que subiu de divisão com antecedência.

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“Os funcionários (com os salários) mais baixos estão todos em dia. A situação está sob controle, temos dinheiro a receber na cidade, e o planejamento segue normal. Como o país vive problemas financeiros, o clube também, mas tem dinheiro alocado para o pagamento”, admitiu Simão. Em nota oficial, o clube afirmou que “o atraso se deve ao fato de alguns parceiros ainda não terem feito os devidos repasses, até mesmo pela atual situação econômica do Brasil”, garantindo que a dívida será quitada em breve. Após o término do campeonato, Simão irá apresentar o “Portal da Transparência”, com a divulgação de prestação de contas da campanha alvirrubra.

O Leão do Poço Rico lidera a última fase da competição estadual com 18 pontos, um a mais que o vice, Betinense, a uma rodada do fim, quando os juiz-foranos visitam o Coimbra em Sete Lagoas, às 10h deste domingo.

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