Tupi volta a vencer, mas segue vice-lanterna da Série B


Por Bruno Kaehler

21/06/2016 às 21h21- Atualizada 21/06/2016 às 21h48

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Hiroshi comemora seu gol, que abriu o placar no Municipal (Foto: Fernando Priamo/21-06-16)

Nem mesmo a fé baiana e o gol tricolor aos 37 minutos da segunda etapa bastaram, desta vez, para tirar a eficiente – e sofrida – vitória carijó por 2 a 1 na noite desta terça (21), no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Hiroshi e Marcos Serrato marcaram pelo Tupi, com Luisinho descontando para o Tricolor em duelo testemunhado por 1.133 torcedores, sendo 759 pagantes, e que mantém o Alvinegro na vice-lanterna da Série B do Brasileirão, mas agora com 8 pontos.

O autor do primeiro gol do Tupi, Hiroshi, comemorou o triunfo. “Esse grupo merece muito. Vínhamos batendo na trave, tomando gols nos acréscimos e só a gente sabe o que passa no dia-a-dia, o que esse grupo trabalha. Agora é comemorar e trabalhar para o jogo contra o Avaí”.

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O jogo

A atuação diante do Criciúma pareceu abastecer as esperanças do público que aplaudia a representação carijó com novidades na defesa e ataque, formada por Rafael Santos; Henrique, Rodolfo Mol, Bruno Costa e Douglas; Rafael Jataí, Filipe Alves e Marcos Serrato; Vinicius Kiss e Hiroshi; Rubens. O início do duelo, entretanto, era nervoso, com sucessivos erros de passes e o goleiro alvinegro se destacando com grandes defesas. O jogo pedia evolução técnica e a referência do Tupi neste quesito, o meia Hiroshi, atendeu. O destaque juiz-forano no Mineiro reviveu seus melhores lances aos 18 minutos, roubando bola e arriscando, de fora da área, chute no canto direito de Marcelo Lomba, sem chances de defesa e abrindo o placar.

O gol mudou a partida. Se o Bahia forçava o ritmo, dava espaços para um confiante Tupi que quase ampliou a vantagem aos 23, com finalizações de Kiss e Henrique. Curiosamente, um contra-ataque do Tricolor quase igualou o duelo. Henrique perdeu a bola no campo de ataque, Renato Cajá recebeu passe na entrada da área e carimbou a trave direita de Rafael Santos, no último susto da primeira etapa, agradando os presentes do lado mandante.

Se as escalações foram mantidas, o ímpeto carijó cresceu. Logo aos 6 minutos, Hiroshi cobrou falta no pé da trave direita e, no rebote, Serrato, bem posicionado, balançou as redes. A maior parte da segunda etapa se concentrou, pela necessidade do Bahia, no campo de defesa carijó. O Tricolor de Aço pressionava e pecava nas finalizações, quando não parado pelo seguro Rafael Santos. Ainda assim, o Tupi quase marcou com Hiroshi, antes de deixar o campo para a entrada de Recife, e Rubens, em finalizações na rede pelo lado de fora.

Aos 37, o atacante Luisinho, que acabara de substituir Renato Cajá, dividiu com Douglas e Rafael Santos, e a bola morreu no fundo do gol carijó, diminuindo a vantagem mandante. O sofrimento – habitual nos minutos finais nos jogos do Tupi – aumentou. A cada bola afastada, um grito de gol das arquibancadas e, suportando a pressão, o apito final foi o mais comemorado da temporada. Tupi 2 a 1.

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